INADVERTIDAMENTE ANTAGÔNICO

23.08.03.

Pomos inaseqüenciosos divagares

Ah! Pútridos frutos anasemênticos

Dilapidatórios esquifes zofrênicos

Eis: burlesco arcaísmo sonambulítico

Refratariamente têmporas ignaras

Como se códices e anátemas dos vitrais

Os tais cacos dispersos anacrômicos

Fastiosidades aleatórias dos campos imaginados

A falsa comutação nunca ouvida

Dos ares benfazejos

No suor dos rostos

Apenas a urgente necessidade de gestar

Filhos

Como que pequenas interrupções

Erupções das décadas magmanolíticas

Como a imagem coletiva que se forma ante a obrigatoriedade:

Ser CULT – pertencer

Pretencionismo...

Mas foram aprazíveis as pontes que nunca suspensas

Os milharais, os cafezais

As brumas, as geadas, as gotas dos vitrais

Preciosismo...

Haverá o tempo de nos retratar

Novas eras dispersas

Como folhas ao vento

Aparentemente sem rumo ou

Destino que fosse

Ou viesse a ser

Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 24/05/2011
Código do texto: T2990453
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