ESCREVER E TECLAR

Não chega nem perto de ser um texto sobre teoria literária, mas é uma reflexão que me leva a classificar erradamente assim. Posto isso...

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Sou da geração babyboomer, e de acordo com estudiosos do comportamento, tenho lá as minhas limitações e preferências em relação a atividade criativa de escrever. Aliás, não só de escrever, mas também de ler.

Um texto que está na tela do computador, para mim, deve ser impresso para então ser lido. As explicações para esse meu procedimento são muitas e concordo com todas.

Em relação a escrever, a situação é surpreendente para mim. Com o advento do computador, de repente, me vi escrevendo menos do que escrevia na década de 80, chegando até a parar de escrever por completo por longos períodos. Achava que estava sem idéias. Até que, por circunstâncias aleatórias, me vi em situações que era levado a escrever estando impossibilitado de usar o computador. Resulado: fui fundo, a produção apareceu, as idéias vieram e vieram em profusão, por que o ato de teclar letra por letra é um bloqueio a criatividade. Quando escrevemos, escrevemos palavras e frases de uma vez, não escrevemos letra por letra...Como, no caso, eu não estava teclando e, sim, escrevendo à mão, o texto foi fluindo como antigamente.

Voltei a utilizar o papel e o lápis/caneta para escrever. Voltei às minhas origens. Para o computador, só depois de pronto, numa atividade de "teclador", para então salvar o texto e imprimir para fazer a revisão.

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texto do livro "Reflexões de um Baby Boomer" a ser lançado breve

Karpot
Enviado por Karpot em 09/08/2011
Código do texto: T3148811
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