PERCURSOS MINEIROS: A INTERCULTURALIDADE DA TRADUÇÃO DE ABGAR RENAULT

Silvania Mendonça Almeida Margarida

A tradução nos remete aos problemas que são envolvidos nas transferências e transformações de uma para outra cultura. A questão de como situações sucessivas de uma língua podem ser recriadas em uma outra é o interesse primordial do tradutor. A inter-relação fundamental entre o prazer de traduzir; a construção da subjetividade e a recriação do tradutor se evidencia na relação com a literatura, impulsionando a função poética da língua, isto é, tanto o autor, como o tradutor e o leitor se envolvem no prazer do texto (Iser). Num discurso de cunho literário, e que, portanto, é uma análise imanente do texto, a tradução, pelo seu próprio caráter comparatista, presta-se ainda à construção de relações entre o texto literário original e o texto traduzido. Estabelecem-se, assim, a continuidade da obra e suas transformações da língua de partida para a de chegada, a sua importância e o relacionamento frente outras áreas de cultura, a sua alteridade, na medida em que enfatiza a pesquisa da interculturalidade como caminho viável para um entendimento satisfatório da sua problemática.

Para Walter Benjamin, em a Tarefa do Tradutor (1972:2), a tradução é uma forma, compreendê-la como tal nos remete ao original. É nela que encontramos a lei da traduzibilidade. A tarefa do tradutor é reconhecer estas formas e através delas encontrar a maneira de transpô-las para a língua da tradução. Jacques Derrida, em consonância com Walter Benjamin (A Tarefa do Tradutor) esclarece que, o original exige a tradução, pois “o original não é uma plenitude cuja tradução se realiza acidentalmente” (Vieira,1992:30). Ele cresce junto com a tradução, se amplia junto com ela, se completa, por isso; sua existência continuada (in: Vieira, 1992: 30, Derrida, 1985: 188).

Pode-se afirmar, baseando-se em Derrida (1985), que a tradução é o texto que se produz na transformação de outro texto. Assim a tarefa do tradutor é transformar a própria língua da tradução, que é recriar o original para o leitor da língua de chegada.

Conforme reflexões de Benjamin e Derrida, entre outros, o ato de transpor é um grande desafio, é liberar pela transposição o que está cativo na língua de partida (Derrida: The ear of the other), é uma leitura pessoal através dos conhecimentos prévios, é bagagem do tradutor, sendo que, todo este aparato dará ao leitor a plenitude do entendimento e a intenção do autor.

Para Leonor Scliar-Cabral (1994:457) a tradução de um texto literário é um dos maiores campos de criação. Leonor Scliar Cabral defende o tradutor como um co-criador deste campo, desde que se entenda que o texto literário não é mimese, desde que se entenda que um texto literário não será interpretado do mesmo modo, que cada leitura é uma nova interpretação e uma nova recepção. Scliar (1994:463) defende a tese da possibilidade da tradução literária, concebida como recriação, onde o tradutor oscila entre a preservação do significado e a dos efeitos estéticos a níveis de significante, e, assim, a autora registra a contribuição da tradução na fixação dos gêneros, das formas e dos estilos literários.

A proposta deste trabalho é um estudo comparativo da tradução, e para dar conta desta tarefa faz-se necessário o estudo da gênese, da transformação ou recriação da tradução dentro da obra literária, na sua sobrevivência, num sentido de existência continuada, conforme incita-nos a pensar o filósofo Jacques Derrida.

Para tanto, escolhe-se como objeto de estudo o escritor/poeta/tradutor mineiro Abgar Renault e suas traduções/poesias.

Segundo José Afrânio Moreira Duarte (1997)1 é irrefutável a assertiva de ser a literatura mineira uma das mais privilegiadas do nosso país, já que é tão grande o número de mineiros poetas, contistas, romancistas, cronistas, ensaístas, críticos literários e autores de literatura infantil que alcançaram fama em âmbito nacional ou até mesmo internacional.

Conforme Moreira Duarte, a Exposição de Arte Moderna de 1936 foi o primeiro momento em que o artista mineiro, até então marginalizado pela sociedade, passou a ser reconhecido em sua obra.

Se a Exposição de Arte Moderna de 1944 se notabilizaria pelo cosmopolitismo do evento, a Exposição de 36, no Bar Brasil, tem como característica central a instauração do Movimento Modernista nas Artes Plásticas na cultura da Capital Mineira, e, assim, Belo Horizonte torna-se fruto de um grande e profundo movimento modernista.

Uma imagem ficou marcada na história de Belo Horizonte

 a identificação de uma arte refinada e, posteriormente, uma viagem nos horizontes literários

 e com a abertura de novos espaços culturais para a capital.

Criaram-se novas frentes pioneiras da intelectualidade, estabeleceram-se relações diversificadas e ampliaram-se os espaços da obra literária mineira.

Na década de 20, vários amigos subiam e desciam a Rua da Bahia, centro da capital. Paravam no Bar do Ponto/Café Estrela para diálogos despretensiosos, e, às vezes, enriquecidos por notícias da época. As conversas, as mais variadas, as mais jornalísticas, as mais literárias e muito mineiras. Abgar Renault, Carlos Drummond, Pedro Nava, Emílio Moura, Martins de Almeida, João Alphonsus, Aníbal Machado, Ascânio Lopes, Milton Campos, Mário Casassanta e tantos outros despendiam o tempo a enfrentar opiniões, paródias, rimas, lampejos, e como críticos, escritores, tradutores e, não menos, grandes leitores literatos, levantavam e refletiam sobre questões correlatas suscitadas pela existência das obras de cada um.

Uma viagem por Belo Horizonte torna viável, ainda, a descoberta e a identificação de realidades literárias/jornalísticas prazerosas, ao revelar a existência dos rapazes do Café Estrela, que puderam se aproximar e atravessar as memórias belo-horizontinas e trocar experiências na literatura mineira/brasileira.

Emílio Moura, um dos rapazes do Café Estrela/Bar do Ponto, retrata com exatidão o momento histórico e cultural que Belo Horizonte vivia na década de 20: “Infinita, a cidade vive. Há luzes florindo, correndo nas ruas, há luzes paradas”.

Abgar Renault, de maneira singular, embora relutante a todo o movimento modernista de Belo Horizonte, de Minas e do Brasil, e, diga-se de passagem, que os amigos do Bar do Ponto/Café Estrela2, aceitaram tão bem, resgata o silêncio e a tradição mineira através da sua obra tradutória. Álvaro Lins, que acompanhou o poeta/tradutor em sua trajetória da tradução discorre sobre a repercussão alcançada pela publicação das traduções em números dominicais seguidos do Correio da Manhã no Rio de Janeiro (posteriormente Poemas Ingleses de Guerra),

 “houve uma espécie de surpresa, acompanhada de curiosidade, completada pela admiração”

 refere-se ao tradutor. E acrescenta:

 “Lembro-me que, há um ano, ao me mostrar um destes poemas, não tinha intenção nenhuma de os colocar num jornal ou numa revista. Parece que lhes reservava o mesmo destino dado aos próprios poemas: o do conhecimento exclusivo de alguns amigos.”

E ainda: “De duas ou três vezes sei que o Sr. Abgar Renault adiou sua publicação habitual porque estava na pesquisa de uma palavra ou de um verso que queria substituir, que havia escrito de uma forma que não lhe parecia lá a mais perfeita, a mais justa, a mais adequada.”

Quando o livro Poemas Ingleses de Guerra (primeira publicação-1942) foi reeditado em 1970, num número restrito para poucos amigos e conhecidos, um presente de Abgar Renault, Carlos Drummond de Andrade assim prefaciou a obra: “Alguns amigos (entre muitos) de Abgar Renault quiseram salvar do jornal, ou do arquivamento que este implica, os poemas que ele trouxe para o português que refletem a atitude da alma inglesa em face da guerra; daí este livro. ”E ainda: “Rigorosamente, Abgar não traduziu os poemas; fê-los de novo.”

Jorge de Lima, assim se manifestou, em correspondência inédita, sobre os poemas traduzidos:

A naturalidade com que você interpretou o sentimento daqueles “soldados da poesia” dá-nos a impressão de que se trata de trabalhos originais: não se sente nenhuma expressão menos própria, nenhum pensamento menos pessoal, nenhuma frase menos fiel ao gênio de nossa língua.

Aqueles versos são ingleses por acaso. São ingleses depois de terem sido portugueses - é a minha impressão. Por que nos não temos também a tradição de luta pela liberdade, história cheia de mortes pela civilização e fora das nossas fronteiras...

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-“Deus abençoe e ilumine os poetas”. Gostaria que alguém já tivesse dito essa coisa tão fácil, para eu poder citá-lo à propósito dos versos de guerra que você me mandou...3

Conforme argumenta Gilberto Mendonça Teles em seu livro A Escrituração da Escrita: “Abgar Renault demonstrou desde cedo o seu refinado gosto pela tradição literária.” E mais

“pode-se dizer que o normalmente visível se liga à tradição modernista, em que a linguagem tem algo de mar-oceano por onde a viagem se faz integrativa, através de versos-livres que, na sua amplitude, procuram referenciar o mundo, sintaticamente organizado. O eu lírico viaja e descreve o exterior, embora, no caso de Abgar, exista sempre uma possibilidade de naufrágio ou de abismamento: o seu discurso aponta sempre para dentro e para fora - o sujeito se abisma e viaja. outra vez”.” (1996:340).

A tradução que Abgar Renault apresenta pode ser concebida como um ato recriador, sua releitura imbuída de orientações estéticas distintas, acrescentando a cada poema traduzido, a cada autor, novos e diferentes esclarecimentos na língua de chegada. A sua imagem comprova que “cada leitura é uma tradução, uma transferência metafórica de algo que está situado, declaradamente, dentro da página ou no sentido mental do leitor” (Aichele, 1995). 4

Poemas de guerra, racismo, sentimentos, tudo se fundindo, se misturando num intenso e dramático discurso tradutório. É um discurso que vai se alargando numa determinada perspectiva, para atingir um novo estágio, para atingir o novo receptor.

Neste aspecto, a argumentação e a intensidade dramática da tradução abgariana passam por uma filtragem; as metáforas são muito bem colocadas na cultura receptora. A partir de uma aproximação mais estrita no contexto tradutório abgariano, percebe-se que o tradutor apresenta os códigos: “guerra, racismo, ódio, sentimentos mesclados ao amor” como temas principais.

No processo de elaboração das lacunas, no preenchimentos dos vazios (Iser), soma-se a experiência do mundo factual, do mundo em que se vive, como por exemplo num fragmento do poema a seguir.

Eis o original:

For the fallen

Laurence Binyon (1869-1943)

With proud thanksgiving, a mother for her children,

England mouns for her dead across the sea.

Flesh of her flesh they were, spirit of her spirit,

Fallen in the cause of the free.

Eis a tradução de Abgar Renault:

Pelos que Tombaram

Com a altiva gratidão de uma mãe a seus filhos,

chora a Inglaterra os que morreram além-mar.

Carne da sua carne e sangue do seu sangue,

tombaram pela liberdade a pelejar.

(For the Fallen - Laurence Binyon)

Há uma revitalização da palavra no poema acima, mais dramática e mais recriativa, como por exemplo no verso: “carne da sua carne e sangue do seu sangue”. Neste poema, como em tantos outros, Renault interpreta além dos valores de significação da língua de partida. Na sensibilidade de um arquileitor desperta a recriação na língua de chegada, elemento indicador da intelectualidade do tradutor. Renault demonstra o gosto pela tradução, pela mudança, pela criação/recriação, sem deixar de refletir uma idéia de continuidade, “além de vigorosa reflexão sobre a palavra e o sentido de suas transformações no tempo”.

A estratégia de Abgar Renault em sua obra tradutória é no sentido de demonstrar o ponto-limite em que a obra de arte atinge também a tradução, na construção de seu próprio caminho sem fixar-se apenas na estética dos modos e materiais empregados em sua elaboração. Esse ponto-limite, a partir do qual se passa pela experiência de uma situação de momento histórico, de envolvimento existencial, as peripécias vividas e sofridas por ele em função do seu sintoma poético: o racismo, a morte, a guerra, o amor e a loucura. Mostrar a outra cultura, a um outro país, os raros momentos despertos de soldados semi-mortos; momentos que eram intensamente vividos lá fora por irmãos nossos, que prediziam e poetizavam condições terminais, agonizantes e irreversíveis das suas vidas.

Há as reinvidicações dos poetas negros americanos:

I, too, sing America

I am the darker brother.

They send me to eat in the kitchen

When company comes...

(America - Langston Hughes) Eu também canto a América.

Eu sou o irmão escuro.

Mandam-me comer na cozinha

quando há visitas, ....

(América - Langston Hughes)

Abgar Renault também homenageia os poetas canônicos:

Heart! We will forget him!

You and I - tonight!

You may forget the warmth he gave-

I will forget the light.

(Emily Dickinson - Poems) Coração, esqueçamo-lo

esta noite, eu e tu!

Esquece-lhe o calor,

esquecer-lhe-ei a luz.

(Emily Dickinson - Poemas)

Renault demonstra uma atuação profícua na tradução. Explora também a poesia feminina, e, entre tantos, Cecília Meirelles, numa versão para o inglês, é um exemplo:

Portrait

I did not have this face of today

so calm

so sad

so thin ...

In what mirror did I lose my face?

(Retrato - Cecília Meirelles)

Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,

assim calmo, assim triste, assim magro,

nem estes olhos tão vazios,

nem o lábio amargo...

- Em que espelho ficou perdida a minha face?

(Retrato - Cecília Meirelles)

Abgar se revela como um crítico da tradução:

“São das páginas mais consideraveis de Manuel Bandeira as traducções de alguns poemas inglêses, que podem ser incorporados á sua obra como producção propria, sem embargo da fidelidade ao original,...

Traducção, especialmente traducção de poesia, é interpretação, é incorporação, é assimilação, penetração que vá além do corpo vocabular e attinja, certeiramente, a carga emocional, que cada palavra só possue no contexto e pelo contexto em que se ache encerrada, associada ás demais e com ellas intimamente syntonizada. Numa palavra: traduzir é crear de novo.”

Instala-se, assim, uma nova modalidade de recepção, que se monta na dialética de dois movimentos, uma vez que se cruzam intertextualmente, o tradutor e o crítico de tradução, a imprensa e as traduções/poesias, algumas das quais foram apresentadas pelo escritor/poeta no periódico dominical do Rio de Janeiro, Correio da Manhã, e, que, depois, pôde ser resgatado nos livros, Poemas Ingleses de Guerra (1942 e 1970) e posteriormente, num outro livro mais recente, toda a obra tradutória, lançado pela Editora Record em 1994, com o título Poesia: Tradução e Versão.

Renault explora e focaliza na sua transposição poético-tradutória as experiências negativas de uma sociedade de cobrança e guerras, salientando o sentimento comum às diversas pessoas, às esperanças e às expectativas do mundo, frente ao medo e à incerteza; um sentimento de vida e morte. Através do drama e da argumentação, a tradução pode explorar como pessoas agem em circunstâncias particulares, em épocas diversas e em diferentes locais. Com um ritmo dinâmico e usando com parcimônia a poesia, a tradução abgariana transforma-se em vínculos partidários, ideológicos e históricos ao enfatizar os problemas sociais inerentes ao racismo e às duas grandes guerras.

Chega-se ao clímax poético-tradutório, ao puro sentido vazio que a obra não se restringe às normas preestabelecidas, não se circunscreve como mimese, expondo o ato de traduzir como um percurso intercultural, um percurso que, de uma língua para outra, significa um relacionamento recíproco multiassentado entre o texto original ( autor/poeta) e o tradutor.

Como um leitor ativo da obra literária mundial, como um recriador do original através da tradução, num inter-relacionamento poético, Abgar Renault consegue vincular duas culturas. Ao trabalhar diversos espaços, em diferentes momentos: Inglaterra-Belo Horizonte/Rio de Janeiro/Brasil, Estados Unidos da América - Belo Horizonte/Rio de Janeiro/Brasil; mostra que a recriação diante da história e da tradição, dificilmente pode ser mera repetição, e, não é nada menos que, uma enorme travessia intercultural da tradução.

A atualidade de Renault e a sua relevância temática ampliam o horizonte natural, o horizonte de expectativas do seu leitor, antecipa certas discussões do pioneirismo literário. A naturalidade busca dar visibilidade à literatura que articula a voz das minorias (os negros, a mulher, os oprimidos etc.).

Numa primeira instância, mediante todas as informações, pode-se afirmar que, na tradução não há nenhuma defasagem do modernismo em Minas Gerais com relação ao Rio de Janeiro e São Paulo. Na verdade a tradução ocupa uma posição privilegiada, como por exemplo de Abgar Renault, Carlos Drummond de Andrade, Henriqueta Lisboa, Oscar Mendes, entre outros. Há também a importante discussão de Guimarães Rosa com seus tradutores, onde Rosa argumenta suas obras e seus neologismos, que pode se entender como uma teorização da tradução.

Este é, indiscutivelmente, o momento do tradutor, como têm apontado teóricos e tradutores contemporâneos, onde a invisibilidade do tradutor tornou-se algo questionável (Venuti, 1995). Na verdade, a realidade tradutória atual libera a tarefa do tradutor de uma tarefa incômoda e de uma transparência impossível.

Uma segunda hipótese seria a comprovação de um marco na história da tradução no Brasil, o trabalho pioneiro que é associado ao movimento dos Irmãos Campos, cuja a proposta de uma prática de tradução não é apenas visível, mas, sobretudo, antropofágica, e que deram um enorme impulso à tradução. Haveria um marco anterior em Minas Gerais com Renault.

Conforme ponderado anteriormente, Jacques Derrida concebe a tradução como transformação, seguindo a linha benjaminiana que também concebe a tradução como transformação num plano abstrato. Abgar Renault denomina seu projeto tradutório de recriação. Qual a relação entre sua teorização e sua prática tradutória

 Como se evidencia na prática, essa recriação

 O conceito, como proposto por Abgar Renault, sugere, também, um contraponto com outros teóricos que também concebem a tradução como recriação, por exemplo, Haroldo de Campos (transcriação) e Ezra Pound (make it new). Há nuances e graus variáveis de recriação, até uma radicalização

São problemáticas que em estudo mais aprofundado se encontraram as respostas dos percursos mineiros da tradução.

Abgar Renault é um desses escritores competentes em que rapidamente se verifica que seus poemas nasceram para a “duração do livro, não para a vida efêmera de um jornal ou uma revista,” e suas traduções reclamam uma leitura reflexiva para um futuro estudo. Assim as traduções de Abgar Renault serão objeto de estudo para para um contínuo e próspero estudo das Letras Mineiras e das Letras do Brasil.

REFERÊNCIAS

CABRAL, Leonor Scliar. Variedades e Registros Lingüísticos, um desafio para o tradutor. In: Antelo, Raúl, Identidade e Representação. Florianopólis: UFSC, 1994, p.457-464.

BENJAMIN, Walter. Illuminations. Transl. H. Zohn. London: Fontana, 1982, p.69-82: The Task of the translator: an introduction to the translation of Baudelaire’s “Tableaux Parisiens”.

CAMPOS, Haroldo de. Reflexões sobre a poética da tradução. IN: Simpósio de Literatura Comparada, 1 e 2, 1987, Belo Horizonte: Anais... Belo Horizonte: UFMG, 1987. v. 1, p. 258-276. (Org. J.C.M. Pinto, Eneida M. Souza).

CAMPOS, Augusto de. Verso, Reverso, Controverso. 2a. edição rev. São Paulo: Perspectiva, 1978.

CAMPOS, Haroldo de. Deus e o diabo no Fasusto de Goethe. São Paulo: Perspectiva, 1978.

CURY, Maria Zilda Ferreira. Horizontes Modernistas: o jovem Drummond e seu grupo em papel jornal. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. 240p.

DERRIDA, Jacques. The ear of the other: otobiography, transference, translation. English Ed. Christie V. McDonald. Transl. Peggy Kamuf. New York: Schoken Books, 1985 b.

DERRIDA, Jacques. Des tours de Babel. In: Graham, Joseph (ed.) Difference in translation. Transl. Joseph Graham. London: Cornell University Press, 1985, b.p.149-164.

LINS, Álvaro. A poesia inglesa e a guerra. Panorama, Arte e Literatura. Belo Horizonte: v.1, no. 5, 1948, p.11--12, 22. Também em Jornal de Crítica, Terceira Série, Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1944.

OLIVEIRA, Solange Ribeiro de. RENAULT, Affonso Henrique Tamm. Abgar Renault. Belo Horizonte: Centro de Estudos Literários, Edições Ouvidor, 1996.

PAIVA, Garcia de. A outra face da lua. Belo Horizonte: Suplemento Literário do Minas Gerais. no. 922, 2 jan 1984.

RENAULT, Abgar. Poemas Inglesas de Guerra. Rio: Oficinas Gráficas do Jornal de Comércio, edição fora do comércio, 1942 e Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, 2a. edição, 1970.

RENAULT, Abgar. Poesia: Tradução e Versão. Rio de Janeiro: Record, 1994.

TELES, Gilberto Mendonça. A Escrituração da Escrita: teoria e prática do texto literário. Petropólis, Vozes, 1996.

VENUTI, Lawrence. “Indroduction”. In: Venuti, L (ed) Rethinking Translation Discourse, Subjectivity, Ideology. London, New York, Routledge, 1992:1-17.

VENUTI, Lawrence. The Translator's invisibility: a history of translation. London, New York: Routledge, 1995.

Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 13/08/2011
Código do texto: T3157528
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