A Poesia Concreta (a Décio Pignatari)

Infelizmente, no domingo passado, dia 2 de dezembro de 2012, o Brasil perdeu mais um de seus grandes poetas. Faleceu Décio Pignatari, grão-expoente do Concretismo brasileiro. Em sua homenagem, então, escrevo este post sobre a Poesia Concreta, que me parece sofrer de preconceitos e más interpretações.

Devo confessar, antes, porém, que a Poesia Concreta não é das minhas favoritas. Coisa de gosto pessoal. Não tenho argumentos para dizê-la ruim ou desvalorizá-la. Pelo contrário. Talvez, isso reflita a minha dificuldade em construir um poema concreto. Dor de cotovelo de quem se sente abaixo dos colegas de arte. Talvez.

A Poesia Concreta se iniciou após o surgimento da segunda geração modernista, a Geração de 45. Haroldo de Campos, Augusto de Campos e Décio Pignatari foram os grandes nomes desde a criação do Movimento Concretista até atualmente. O Manifesto da Poesia Concreta foi lançado em 1956 não em um caderno de literatura, mas na Revista Ad - Arquitetura e Decoração. Grande provocação ao mundo literário e um ato muito coerente, pois que o Concretismo já nasce embalado na crítica à "hipocrisia" daqueles que diziam não querer saber de "lirismo que não fosse libertação": os Modernistas.

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http://poesiaeescrita.blogspot.com.br/2012/12/a-poesia-concreta-decio-pignatari.html

Poesia e Escrita
Enviado por Poesia e Escrita em 04/12/2012
Reeditado em 26/12/2012
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