DESAFIOS PODEM SER SUPERADOS

Prólogo

Nesse fim de semana (domingo, 28/05/2023), numa madrugada fria e chuvosa, tive um sonho agitado, mesclado com imagens coloridas e cinzentas. Em verdade foi mais um pesadelo do que um sonho.

E nesse pesadelo recebi a visita de Alessandra (nome fictício em respeito à privacidade), uma pessoa muito sofrida dizendo:

“Sou cheia de mágoas. Cresci num lar sem nenhum tipo de apoio...”. – Sem lhe falar sobre o meu dantesco pesadelo, ontem escrevi para Alessandra a mensagem que se segue:

MINHA MENSAGEM

Observação oportuna: Usei meu heterônimo Eugênio para enviar a mensagem. – (Nota deste Autor).

Seu progresso só vai acontecer quando você deixar emergir sua capacidade dos umbrais dos seus medos...

Quando você sentir sua força crescer, permitindo o seu progresso desde a escuridão que bloqueia as suas virtudes...

E quando você se abrir à inovação e se render à força da determinação benfazeja... Igual ao tio Eugênio, o seu progresso acontecerá.

O AGRADECIMENTO DE ALESSANDRA

"Obg. pela força. Infelizmente vejo isso muito distante, mas que seja feita a vontade de Deus.... Porque o que eu faço é não perder as esperanças. Pra mim nunca nada foi fácil. Sou cheia de mágoas. Cresci num lar sem nenhum tipo de apoio..." – aqui ela usou exatamente as mesmas palavras ditas no meu pesadelo, – e continuou: "Viver como se eu existisse só eu no mundo é complicado. Tô sendo verdadeira.". – (sic).

UM DETALHE OU COINCIDÊNCIA INEXPLICÁVEL

Alessandra (nome fictício em respeito à privacidade) não sabia do meu pesadelo, do diálogo que ela e eu tivemos, na madrugada do dia 28/05/2023!

EXPLICANDO MINHA MENSAGEM

Do meu jeito, escrevendo mais nas entrelinhas, eu quis explicar para a personagem (Alessandra) do meu pesadelo algumas verdades sobre as palavras saudade, ressentimentos, mágoas, carência, solidão e perdão.

Alessandra, hoje com 33 anos de idade, nunca teve o carinho tão essencial do pai e mãe para a sua formação socioafetiva.

Atualmente ela mora só e trabalha para pagar suas contas básicas e ajudar um pouco o pai (um miserável em situação de rua), mas também ajuda com remédios e algum alimento sua mãe lamurienta, vitimista, doente e idosa.

Alessandra trabalha demasiado, como sempre trabalhou, desde sua sofrida adolescência. Hoje com os pais separados, essa bela mulher, apesar de ser batalhadora, é uma atormentada, amargurada, solitária e ressentida.

Essa minha real personagem tão sofrida, que chora em desespero em busca de um compreensivo auxílio, não sabe, mas há centenas de milhões de pessoas nesse mesmo barco, sem rumo, no mar revolto da existência terrena.

CONCLUSÃO

Enfim, para todas as pessoas que conseguirem ler minhas palavras... Eu escrevo:

Abandono afetivo ou optar por viver só, não é o retiro, talvez insensato, voluntário, que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos bagunçados numa vida passada, sofrida... isto é uma busca pelo equilíbrio.

Solidão associado ao choro inconsolável, é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos, em vão, pela nossa sensatez e capacidade de perdoar, que se foi como brumas ao vento.

Só se perdem as amarguras, os tormentos, e os danosos ressentimentos com a paz proporcionada pelo necessário perdão.