Seja apenas um poeta

A rede nos provoca

Em reflexão incrível

Tudo que a IA toca

Parece invencível

A nova biblioteca babel

Nos tirou da oca

Abandonamos papel

Viralizar é o foco

No colossal emaranhado

São infinitas vazias obras

Se vende em demasiado

Mas se escreve sobras

Tudo parece requentado

A IA a poluir com manobras

Perdidos, ficamos de lado

Entre algoritmos e cobras

Libertino grão de areia

O poeta hoje inventa roda

Onde tudo se assemelha

Criatividade é nova moda

Decimar da Silveira Biagini