Gênero e tipologia textual - "3"

E aqui estamos de novo para, desta vez,

a respeito do tema em destaque, abordarmos sobre aquele "gênero

textual" que é o produto resultante da narração e da descrição : a

narração com emprego de descrição.

A priori, seria até desnecessário citarmos

essa modalidade textual, uma vez que :

- Se "personagens" e "espaço" são dois dos requisitos básicos de uma

narrativa;

- Se, no desenvolvimento da trama da narrativa, temos de CARAC-

TERIZAR ou DAR DETALHES (=descrição) tanto a respeito das

personagens (sejam detalhes de ordem física : cor da personagens, tipo físico, características psicológicas (violento ou não, calmo ou não, bondoso ou não...),

POR DEDUÇÃO LÓGICA, PASSA A CONSTITUIR

UMA CARACTERÍSTICA INERENTE À NARRATIVA A PRESENÇA OU O

USO DA DESCRIÇÃO, seja ela referente à personagem, seja referente

ao ESPAÇO - local em que transcorre a história. Isso, por consequên-

cia, nos leva a deduzir que QUASE SEMPRE UM TEXTO NARRATIVO é,

ao mesmo tempo, UM TEXTO DESCRITITO, formando, então, o termo

composto : TEXTO NARRATIVO-DESCRITIVO.

Ficou claro ? Oxalá, sim.

É só por hoje.

Amanhã, veremos o (à primeira vista)

mais complexo dos gêneros textuais (A DISSERTAÇÃO ou TEXTO AR-

GUMENTATIVO), porque ele exige de quem vai produzir um texto um conjunto de condições indispensáveis para que ele, o texto, seja coe-

so, coerente, sucinto, claro, convincente. Afinal de contas, O TEXTO

DISSERTATIVO tem por objetivo DEFENDER UM PONTO-DE-VISTA e

isso exige do autor, a capacidade de selecionar bem os argumentos

que vão embasar a defesa desse ponto-de-vista.

Até amanhã !

pedralis
Enviado por pedralis em 16/04/2008
Código do texto: T948785
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