Soturno

Esvaecido, áspera é a respiração

Lágrimas caem na face deprimente

Acabrunhado não encontro direção

Pena sinto desta intrincada vida

Senão tão bela foste em outrora

Porque então logrou-se corrompida?

Aos céus ou ao acaso devo demandar

Contudo sinto que o tempo se exauriu

Malfadado, nada mais resta a amar