AMOR DESOLADO

Talvez num sotão esquecido,
num quarto sem janelas,
paredes frias...amarelas...


Talvez num canto ressentido,
num som quase pressentido
subindo de alguma viela...

Ela, lembrando do seu amado,
com a guitarra tange o fado
numa celebração doída e bela.

Áspero e adocicado é o
amor desolado.

Silvia Regina Costa Lima
12 de novembro de 2011













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SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 20/11/2011
Reeditado em 20/11/2011
Código do texto: T3346079
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