LAMENTOS OBSTINADOS!

LAMENTOS OBSTINADOS!

“Multiplicar” é a chave que, inserida na fechadura correta e no momento viável, nos abrirá o caminho a partir da entrada até ao “palco das realizações ideais”.

“Dividir” é um cadeado sem chave que nos veda o itinerário até nas realizações mais primárias ou substanciais, nos colocando no desvão sobre a entrada dos recursos necessários.

AS POLÍCIAS UNIDAS, JAMAIS SERÃO VENCIDAS! Nem se tornarão venais na procura incessante de suprir às suas necessidades se locupletando de vergonhosas propinas, desde que elas tenham a “Chave” para se beneficiarem dos meios necessários à sua sobrevivência como “Guardiãs da sociedade e termômetro medindo o grau de comportamento dos demais”.

Os nossos salários ou vencimentos estão salubres e... Vencidos!

Almejamos o equilíbrio entre o que recebemos e o serviço que prestamos sem a ajuda dos “notáveis” que, com honrosas exceções, em planos, ditos superiores, não vêem que não é justo algumas situações esdrúxulas, tais como :

—Um militar das forças armadas a manusear armas pesadas (ou não) e, nós, nas “ruas” à mercê de armas iguais, todavia, nas mãos dos bandidos! Que, por erro das nossas leis, são soltos a cada prisão que efetuamos.

—Um policial rodoviário federal multando, orientando e dirigindo o trânsito, enquanto nós, nas ruas até sem trânsito e cheia de caixotes, portando armas arcaicas e impotentes, na missão diuturna de enfrentar os bandidos.

—Viaturas modernas nas mãos das quadrilhas organizadas enfrentando às nossas que mais se assemelham a um “jeep melhorado”.

Todos eles recebendo em dinheiro (legal ou não) muito mais do que a nós é pago nos contracheques.

Não estou censurando quem ganha mais pela prática de serviços apenas parecidos, a minha discordância se dá por não saber por quais motivos pessoas com funções parecidas... Ganham menos!

Um grupo de policias, numa determinada diligência, leva consigo os aprestos policiais (armas, algemas etc.). Entretanto, alojado nos seus recônditos neurônios, estão às dívidas a serem quitadas, a esposa e os filhos carentes de vestimentas, moradia adequada, medicamentos e alimentação condizente, com isso e, por isso, já se desloca como um vencido, além do comando quase se tornar obsoleto pelo ajuntamento das carências no bojo dos comandados.

É premente e necessário dar condições financeiras a quem, diuturnamente, está a serviço da sociedade (ou eleitores, simplesmente), uma vez que, sem respaldo para si próprio, ninguém poderá se exceder no cumprimento do dever, por isso, Ele só fará o trivial, o que é pouco nos nossos dias, com o mundo se tornando desconexo dos sentimentos nobres e dos deveres à favor do coletivo ilibado e da honorabilidade, como vem ocorrendo em desfavor dos nossos irmãos de jornada nas estradas da vida.

Uma luz torpe na “cabeceira da pista da mediocridade” vem insistindo em desmembrar ou desarticular os aposentados do pessoal da ativa em prejuízo de quem, com eu, trabalhou mais de 40 anos no serviço público, sem formação universitária ou, intelectual, viajando em lombos de burros e “comendo” poeira, para, agora, ser ameaçado de ser despejado em direção da “canaleta dos imprestáveis”... É lamentável! Porém, na certa, tal absurdo não será aceito pelos meus irmãos da ativa, futuros moradores dos aposentos com o nome pomposo de... Aposentado!

SE QUISEREM UMA POLÍCIA OPERANTE, HONESTA E PRESTADORA DE SERVIÇOS, FAÇAM, URGENTEMENTE, DUAS COISAS:

Uma correição eficaz dispensando ou demitindo os desonestos (se os houver) e...

Paguem aos policiais salários (vencimentos) condizentes para que eles, sem problemas financeiros e as suas conseqüências maléficas, possam se dedicar, dando tudo de si na proteção da sociedade ordeira e pacifica.

É muito triste ver um policial, fardado (ou não) em reivindicação grevista por melhores salários e tendo que se contorcer para recebê-los adequadamente, nem que seja em conta-gotas, em razão de, qualquer greve, ser prejudicial ao bom andamento dos objetivos primordiais da segurança do público, ou outros misteres: Um relógio parado, ou na iminência de sê-lo, será sempre um tempo a menos ou não confiável em desfavor dos demais e alegria dos marginais, sempre na atalaia das facilidades sem nenhum labor próprio.

É o que penso! Esperando não estar... Sozinho!

Coronel Fabriciano (MG) l8 de maio de 2 004

COM AS MESMAS MÃOS

QUE APLAUDIREI O AUMENTO

A RECEBER, GUARDAREI AS

NOTAS DE CEM REAIS BEM VINDAS!

(aa.)S.A.BARACHO

Cadeira 487 da AVBL.

conanbaracho@uol.com.br

Sebastião Antônio Baracho Baracho
Enviado por Sebastião Antônio Baracho Baracho em 30/12/2006
Código do texto: T332152