MUDEM AS LEIS! E OS CRIMES... FENECERÃO!

Não haverá futuro sem o presente estribado nos erros ou acertos (nossos ou dos outros) do passado!

A maturidade só terá valor real se ela for como um dicionário de onde o possuidor dela possa extrair os sinônimos ou os antônimos do que tenha praticado nas estradas (vicinais, ou não) da sua vida.

A vida humana só será vitoriosa se o ente que a possuir tiver tomado por base dos seus procederes cotidianos os erros e os acertos pelos quais, em cabotagem ao redor das suas metas, tiver participado integralmente no seu dia-a-dia vivificante.

De nada vale ser um sábio se não tiver a platéia ou o contencioso sempre presentes para mestiçá-lo no cerne dos demais, menos sapientes.

Ficando isolado, não terá os seus ensinamentos produzindo um efeito exemplar, isso ocorrendo, o sábio se tornará pior do que o tolo em sua parvoíce constante que, à sua maneira, acaba sendo aceito, exatamente, pela ausência dos ensinamentos do sensato/erudito e fugidio da distribuição do seu saber enclausurado.

A minha deficiência consciente, fez-me fugir da parvoíce, no entanto, também não me permitiu chegar até a sapiência, dessa forma, pesquisei no meu passado à procura do que me faltara de arrimo ou o que me forcejou em direção do abismo existencial.

Debalde! Não consegui localizar uma base em que eu pudesse me apoiar para dar um salto em direção da sabedoria na fuga da mesmice e da tolice, entretanto, também não fui mesclado ou inserido no lugar comum, ficando no “meio termo” entre os opostos beligerantes do tolo com o sapiente.

O som entre as ramas de um vento suave (Zéfiro) deveria ser como as mudanças ou variações dos limites lógicos da liberdade, honestidade, CORRUPÇÃO e discernimento, plausíveis no universo de cada um ser, enquanto humano.

A virtude sempre estará no meio e nunca nos extremos, dessa forma, deverá estar o fulcro de base do nosso procedimento do cotidiano em equilíbrio constante sem se esmerilar nos forçamentos para alcançar o apogeu, nem se desgastar deixando arestas supérfluas pelos caminhos percorridos.

Uma gota d’ água seqüente fazendo buracos numa pedra ou cimento pode parecer utopia ou, uma enchente caudalosa ruindo estruturas de ferro, aço ou cimento, seria uma quimera, todavia, a seqüência intermitente dos pingos e o volume grandioso das águas acabarão por efetuar o trabalho pretendido.

Certa feita, um filósofo estava próximo de uma floresta em chamas e, perto, várias pessoas riam dele por estar carregando água num frasco pequeno e jogando-a na orla do incêndio. Ao ser inquirido por um dos presentes por qual razão se extenuava fugazmente, respondeu:

“Estou fazendo a minha parte, se os outros tivessem me ajudado no início, na certa, teríamos conseguido debelar o fogo. A mim não me importa que façam pilhérias por estar cumprindo a minha parte e, se o faço, é para servir de exemplo, quando outro incêndio ocorrer, tenho a certeza de que, pelo menos o senhor, me ajudará no futuro aparente árduo trabalho!“

Se todos nós passássemos, a partir de hoje, a elaborar uma espécie de agenda visando aprimorar nossa condição de racional, pouco a pouco o efeito seria difundido tal e qual às ondas destoantes de um lago sereno onde se jogou uma pedra. A cada círculo das ondas, elas vão transmutando-se de destoante para convergente o que acabará por acontecer no perímetro daquele lago, local em que ocorrerá a maturidade consciente e esplendorosa de todo o movimento adquirido no trajeto das vicissitudes circulares.

Muitas das vezes, somos ensinados por mestres do saber que utilizam em suas aulas todo o seu conhecimento, todavia, maculado pelos seus anseios e problemas particulares que o transformam, alternadamente, de sapientes em medíocres professores, isso, às vezes, sem nenhum dolo de sua parte, o fazendo, tão somente, por estar acreditando se encontrar no caminho correto o repassando aos demais. Esses mestres não são apenas os formados em faculdades, até um simples carroceiro analfabeto pode ser um professor no ensino da racionalidade desde que tenha algo a ministrar a alguém.

Em determinada ocasião, um sacerdote perguntou aos seus fregueses:

Em qual horário nós enxergamos mais longe? De manhã, ao meio-dia, de tarde ou em noite escura? Os ouvintes, compostos de muitos intelectuais, todavia, induzidos pelos ensinamentos religiosos, nos quais são difundidos que o bem fica na claridade e na luz e o mal nas trevas, responderam impensadamente:

“Enxergamos muito melhor durante o meio-dia e ao sol!” Ao que o sacerdote redargüiu:

“Estão todos enganados! Durante o dia vocês vêem apenas os horizontes, às vezes montanhosos, entretanto, durante a noite, vocês estarão vendo às estrelas, muitos anos luz distante de nós!”

Assim também acontece com a nossa vã filosofia, ao se assenhorear do vil conhecimento pré aceito sem analisá-lo corretamente, e sem medir, como diz o nosso homem da roça: a “água e o fubá!”. A jactância pomposa sem termos aparada ás nossas arestas de orgulho, egoísmo, bens materiais, além da nossa ambição de absorção de riquezas e, principalmente, descaso em ajudar aos nossos irmãos mais carentes na caminhada que fazemos juntos, não é mais do que uma simples roupagem de um material pouco denso, primo irmão do isopor, que utilizamos na caminhada por terrenos cheios de “arames farpados”.

O CÓDIGO PENAL, E OUTROS ANÁLOGOS, ESTÃO ULTRAPASSADOS FAZ MUITO TEMPO E O PODER JUDICIÁRIO TAMBÉM ESTÁ MANIETADO pelas regras dos feitos transcorrerem como uma grande represa a conter água estagnada sujeita a evaporação. Enquanto a justiça tenta controlar a vazão para a limpeza, o contraditório venal não o permite, sempre apresentando novas ondulações, atrasos e, até escamoteamentos.

A ÚNICA SOLUÇÃO SERIA UMA NOVA LEI QUE ACABASSE COM ESSES TRANSTORNOS LIBERANDO A VERDADE PARA ELA SURGIR RÁPIDA E PUNITIVA, SE FOR O CASO.

Muito embora esteja, lamentavelmente, optando por transformar-me num semi-irracional, ainda espero que uma luz possa vir nos clarear a mente coletivamente, E o homem possa burilar o seu prosseguir pelas estradas da vida. Jogando para as margens todas as jaças e arestas desmembradas de sua existência, até então indigna de ter a semelhança com o Criador, ocasião em que retomará ao título de racional projetando, dessa forma, o vilipêndio vil para a escuridão das trevas onde só há uivos e rangeres de dentes.

Senhores Senadores e Deputados:

Recusem votar coisas banais como liberações de emissoras de rádios comunitárias que só serão ouvidas (se conseguirem transmitir) numa pequena área na imensidão dessa nação, e outras contingências análogas, num prejuízo de tempo e espaço para as causas maiores e mais produtivas para o funcionamento ideal do país que é tão carente de soluções para seus impasses sempre emergentes;

FAÇAM UMA LEI QUE AGLUTINE TODAS AS LEIS RELATIVAS Á SEGURANÇA PÚBLICA, COM O ACOMPANHAMENTO E PARTICIPAÇÃO ATIVA DUM REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DA SOCIEDADE.

PROVIDENCIEM UMA COMISSÃO DE NOTÁVEIS DE ALTO SABER JURÍDICO PARA SER FEITA UMA VERDADEIRA FAXINA REVISIONAL EM TODAS AS LEIS VIGENTES brasileiras com a intenção primeira e única de juntá-las o mais possível no menor número aceitável e funcional, pelos motivos seguintes:

Se as constituições nunca foram integralmente cumpridas e, pior! De cima para baixo, muito mais estão sendo descumpridas (ou ignoradas) às leis existentes e em pleno vigor. Há tantas leis e determinações neste país que ouso dizer que elas não caberiam em muitas bibliotecas, e a sua maioria só é lida tal e qual o fazemos ante um dicionário à procura apenas de um sinônimo, item ou capítulo. Não sei por qual razão desmembraram leis de trânsito, menores, tóxicos, contrabando, armas, e muitas outras, do nosso já senil código penal, que, também, nunca foi lido ou cumprido na íntegra, dessa forma, muitas outras leis poderiam estar reunidas num só “compêndio”, o que facilitaria, por demais, o manuseio e as soluções dos eventos em lide e em foco;

Quanto mais leis existir mais e mais serão as sutilezas escamoteadas para os escaninhos de nichos corrosivos com as “fauces” sempre abertas para esconderem a verdade e evitar ás sanções previstas por elas, dessa forma, facilitando o infrator com duplo prejuízo para a vítima.

(aa.) S.A.BARACHO.

conanbaracho@uol.com.br

Sebastião Antônio Baracho Baracho
Enviado por Sebastião Antônio Baracho Baracho em 24/05/2007
Código do texto: T499838