SAUDADE III
A noite cai devagar
parece brincar comigo
ela quer me ver chorar
com esse lento castigo.
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Quase morro de saudade
do cheiro do meu sertão
hoje vivo na cidade
com estresse e poluição.
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Às vezes fico pensando
no canto que um galo entoa
me vejo quase chorando
saudade desaba à toa.
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A cadeira da vovó
balançando a velha idade
num suspiro de dar dó
geme a dor de uma saudade.