SEMPRE BELA

SEMPRE BELA

Passa o tempo, a juventude

é só pra mim que termina.

Tomara que ela não mude,

que seja sempre menina.

Madura, é claro, formosa,

senhora bem comportada.

Lembra-se, flor caprichosa,

dos bons tempos, minha amada?

No vai e vem da avenida

fingindo olhar a vitrina...

Pra que fingir? Esta vida,

é um perde-ganha, menina.

Fingir não vale, querida.

No fundo do coração,

guarde a lembrança sofrida

da nossa separação.

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Obrigado, amigo Miguel Jacó, pela interação.

A juventude sendo eterna,

Ela pode me esnobar,

Dizer que eu sou das cavernas,

Que não posso lhe amar.

MIGUEL JACÓ

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 24/03/2010
Reeditado em 25/03/2010
Código do texto: T2157290
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