LEDA

LEDA

Leda, do corpo macio.

Leda, do andar delicado...

A tela em branco, um vazio,

um filme já terminado.

Nos tempos da juventude,

vibrava a rapaziada.

Você, com sua saúde,

ao sol,na areia, deitada.

À noite, pelas esquinas,

você era o “arroz da festa”.

Dentre todas as meninas,

a mais bonita e modesta.

Passava alegre, faceira,

sacudindo os corações.

-Ela é a musa verdadeira!

(Falava com meus botões).

Hoje eu já com o “pé na cova”,

lembrei-me, não sei por que,

e tento escrever na trova,

tudo o que eu via em você.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 29/04/2010
Código do texto: T2227745
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