ECOS DA SAUDADE
Ecos da saudade
Chora quem sente saudade,
Ou finge ter alegria.
Ao mendigo a caridade:
o seu pão de cada dia.
Não se evita a realidade
por direito ou teimosia,
o vigor da mocidade,
quanta tragédia inicia.
Passa o tempo, oh crueldade!
O pranto por companhia.
O amor em qualquer idade,
a mesma força irradia.
Nas esquinas da cidade,
meu destino não sorria.
Só achei felicidade,
nas asas da poesia.
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Muito obrigado, amiga, pela interação. Já que você gosta de falar de amor, adentremos a madrugada!
Foi nas asas da poesia
que me senti menos só,
que encontrei alegria,
de mim também não ter dó.
Juntei todos os pedaços
e construí o que sou,
não dei nó, apenas laços
e aprendi falar de amor.
ISABELLE MARA