ECOS DA SAUDADE

Ecos da saudade

Chora quem sente saudade,

Ou finge ter alegria.

Ao mendigo a caridade:

o seu pão de cada dia.

Não se evita a realidade

por direito ou teimosia,

o vigor da mocidade,

quanta tragédia inicia.

Passa o tempo, oh crueldade!

O pranto por companhia.

O amor em qualquer idade,

a mesma força irradia.

Nas esquinas da cidade,

meu destino não sorria.

Só achei felicidade,

nas asas da poesia.

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Muito obrigado, amiga, pela interação. Já que você gosta de falar de amor, adentremos a madrugada!

Foi nas asas da poesia

que me senti menos só,

que encontrei alegria,

de mim também não ter dó.

Juntei todos os pedaços

e construí o que sou,

não dei nó, apenas laços

e aprendi falar de amor.

ISABELLE MARA

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 05/05/2010
Reeditado em 07/05/2010
Código do texto: T2239777
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