O OLHAR MORENO

O OLHAR MORENO

O olhar moreno, mendigo

do amor que eu tinha e não dei,

olvidá-lo? Não consigo.

Quero esquecê-lo? Não sei.

Tanto amor valeu a pena?

Diz o Pessoa que sim.

Vivi amando a morena,

ela encantada por mim.

O tempo passa e destrói

tantos castelos de areia...

Porém a saudade, dói,

de tudo o que amor semeia.

Talvez um dia, entretanto,

lá no Céu da poesia,

o amor da santa e do santo

encontrará regalia.

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Muito obrigado, Anita, pelo seu carinho e atenção ao meu trabalho.

Recebi sua visita

com grande satisfação.

Ler seu versos agora

me faz bem ao coração.

ANITA D. CAMBUIM

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 06/04/2011
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T2892330
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