O OLHAR MORENO
O OLHAR MORENO
O olhar moreno, mendigo
do amor que eu tinha e não dei,
olvidá-lo? Não consigo.
Quero esquecê-lo? Não sei.
Tanto amor valeu a pena?
Diz o Pessoa que sim.
Vivi amando a morena,
ela encantada por mim.
O tempo passa e destrói
tantos castelos de areia...
Porém a saudade, dói,
de tudo o que amor semeia.
Talvez um dia, entretanto,
lá no Céu da poesia,
o amor da santa e do santo
encontrará regalia.
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Muito obrigado, Anita, pelo seu carinho e atenção ao meu trabalho.
Recebi sua visita
com grande satisfação.
Ler seu versos agora
me faz bem ao coração.
ANITA D. CAMBUIM