ENQUANTO EU PUDER TROVAR

ENQUANTO EU PUDER TROVAR

Tudo a vida lhe cancela,

não há santo que o proteja.

Só se senta ao lado dela

quando a encontra numa igreja.

Meu amor está dormindo?

Onde andará, meu Senhor?

Vive a saudade sorrindo

do meu mal, da minha dor.

Ela diz que muito reza,

mas não posso acreditar.

Se reza, por que despreza

O “santo” que achou no altar?

Nas lutas do dia-a-dia,

vou vencendo os meus leões,

comendo o pão da arrelia,

sofrendo com meus botões.

Enquanto, triste, padeço,

algo vem me acalentar:

terei mais do que mereço,

enquanto eu puder trovar.

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Que brisa quente, menino!

Vou nos meus versos pra lá.

Soprou Fátima Galdino,

a musa do Ceará.

E vejam como ela soprou:

Enquanto trova fizer,

venho aqui me deliciar

nos teus versos benditos,

chego a te abençoar.

FÁTIMA GALDINO

Obrigado, amiga.

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E um amigo de BH ( Sô Lalá), escreveu:

Linda trovas, companheiro,

de um deleite trovador.

Gilson, autêntico brasileiro,

fazendo trovas de amor.

SÔ LALÁ

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Amigo Sô Lalá:

Junto de mãe ou de amigo,

é fácil ser vencedor.

Por isso, às vezes, consigo,

fazer trovinhas de amor.

GILSON FAUSTINO MAIA

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 05/08/2011
Reeditado em 07/08/2011
Código do texto: T3140638
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