CANTANDO

CANTANDO

Chuva fria na calçada,

inverno em meu coração,

distante da minha amada

e do fogo da paixão.

O sonho foi para o espaço,

a mente ficou vazia.

Um gelo corre o espinhaço,

a solidão me atrofia.

Forte sou, sou resistente,

feito para o sofrimento.

Folha jogada à corrente...

Como é lindo o meu tormento!

Deixo o meu rastro na estrada

por onde eu passo cantando.

Já terminando a jornada,

sonho que estou começando.

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Quem canta seus males espanta,

quem chora seu mal aumenta.

Eu canto pra disfarçar

uma dor que me atormenta.

Desconheço o autor

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Mas minha amiga Fátima lembrou-me dessa trova.

Ouvi, poeta, o seu cantar.

Corri depressa para ver o que há.

"Quem canta seus males espanta",

ainda encurta a estrada

pra logo poder voltar.

FÁTIMA GALDINO

Obrigado, amiga pelo carinho da interação.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 10/08/2011
Reeditado em 12/08/2011
Código do texto: T3152358
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