MINHA QUERIDA

MINHA QUERIDA

Ninguém conhece, querida,

nossa história, nosso amor.

Vem de longe, minha vida,

num começo encantador.

Você vinha sobre a mata,

eu, na janela, a espreitar.

Você - seu olhar de prata,

meu coração - a pulsar.

- Mamãe, é noite de lua?

- Sim, meu filho, é lua cheia!

- Ela virá, toda sua,

com a luz que tudo clareia!

Foi assim na minha infância,

um amor de qualidade.

E foi assim, com constância,

nos tempos da mocidade.

A vida passou, menina,

mas seu raio inspirador,

ainda hoje ilumina

minh’alma de trovador.

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Agradeço à minha amiga Fátima o carinho de sua interação:

Vim te ler, trovador.

Ainda sinto o cheiro de amor.

Quantas saudades desse amor menino,

muitas vezes peregrino,

hoje guardado no peito.

Lembranças da mocidade!

Ainda lembra, com saudade,

da menina que te inspirou.

Uma poesia sem destino

registra com excelência o tempo que passou.

FÁTIMA GALDINO (a musa do Ceará)

Venha sempre, amiga, que a casa é sua.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 12/08/2011
Reeditado em 13/08/2011
Código do texto: T3156789
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