Três trovas e uma saudade

Encontrei, entre velhos papéis, estes versos escritos há mais de vinte anos, durante uma prolongada ausência de minha filha, então menina.

Não há nada que me agrade

Ou me console nesta ilha

Rodeada de saudade.

Distante de minha filha.

A saudade -essa inimiga-

É cruel com seu açoite.

-Capataz que me castiga

Noite e dia, dia e noite.

Esta dor que me consome,

Que me fere, que me esgana

Não me engana tem um nome:

Saudade da Luciana!