E por falar em saudade...
E por falar em saudade...
Um barco à vela, a saudade
ali à beira do cais,
sem adeus à mocidade
que não voltará jamais.
Olhos castanhos, que brilho!
Diz, saudade, quem é ela?
Da vida, perdi o trilho,
só tristeza em minha tela.
Nessa vida tão intensa,
foi transportando esse amor
que essa tal saudade, imensa,
fez de mim um trovador.
Como as notas musicais,
sete letrinhas: saudade!
As fontes, mananciais,
do rio felicidade.
Querendo um dia voltar,
Para matar a saudade,
Tentei meu rastro deixar,
Mas quanta adversidade!
Gilson Faustino Maia