E por falar em saudade...

E por falar em saudade...

Um barco à vela, a saudade

ali à beira do cais,

sem adeus à mocidade

que não voltará jamais.

Olhos castanhos, que brilho!

Diz, saudade, quem é ela?

Da vida, perdi o trilho,

só tristeza em minha tela.

Nessa vida tão intensa,

foi transportando esse amor

que essa tal saudade, imensa,

fez de mim um trovador.

Como as notas musicais,

sete letrinhas: saudade!

As fontes, mananciais,

do rio felicidade.

Querendo um dia voltar,

Para matar a saudade,

Tentei meu rastro deixar,

Mas quanta adversidade!

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 23/10/2012
Código do texto: T3948381
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