O vento morno que falo.
O vento morno balança
A folha de uma palmeira
E faz flutuar a esperança
Da minha alma cancioneira.
Que procura palavras bonitas
Para voltar a compor
Deixar pra traz horas aflitas
E dia a dia me recompor.
Tudo nessa vida passa
E o tempo que cura o queijo
Se acontece uma ameaça
Estar preparado é o desejo.
O vento morno que eu falo
É a almejada renovação
O que faz com que as vezes me calo
E questiono a minha vocação.
Retomo as redeas e sigo
Embora contra minha vontade
Porque se esquece-la não consigo
Sou eu um adepto da saudade.