O vento morno que falo.

O vento morno balança

A folha de uma palmeira

E faz flutuar a esperança

Da minha alma cancioneira.

Que procura palavras bonitas

Para voltar a compor

Deixar pra traz horas aflitas

E dia a dia me recompor.

Tudo nessa vida passa

E o tempo que cura o queijo

Se acontece uma ameaça

Estar preparado é o desejo.

O vento morno que eu falo

É a almejada renovação

O que faz com que as vezes me calo

E questiono a minha vocação.

Retomo as redeas e sigo

Embora contra minha vontade

Porque se esquece-la não consigo

Sou eu um adepto da saudade.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 15/12/2012
Código do texto: T4037171
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