Brumas do mar
Esther Ribeiro Gomes
Visto a alma de esperança
ao ver as brumas do mar,
não é tão grande a distância,
dos sonhos que vou buscar!
São dourados e risonhos,
vivem no fundo do mar,
vou resgatar esses sonhos,
no meu barco a navegar!
As ondas, num vai e vem,
levam o barco mar adentro,
gaivotas voam também,
me guiam nesse momento...
A brisa toca meu rosto,
num gostoso acarinhar,
leva embora o desgosto,
alegria vai voltar!
Ah, esse doce marulhar,
leva meus sonhos ao vento,
barco a vela a navegar,
some nas brumas do tempo!
Meus sonhos foram embora,
além das brumas do mar,
bem sei que chegou a hora,
de novos sonhos sonhar!
Muito grata pela lindíssima interação, querida Jeane!
Joguei o desgosto fora,
lá no fundo do mar.
Agora vou mundo afora,
A felicidade buscar!
Muito grata pela belíssima interação, caro poeta Luiz!
Desse mar eu sou refém
Há muito, por lhe esperar,
Enquanto você não vem
Fico aqui a marejar.
Muito grata pela lindíssima interação, querida Regina!
Nesse mar vou mergulhar
Lavar a alma e o rosto
Renovada vou voltar
Mesmo no mês de agosto.
Muito grata pela belíssima interação, querida Inêz!
Foi a brisa do mar
que me deu a direção
fez-se um marulhar
fremido de paixão.
Muito grata pela lindíssima interação, querida Rosinha!
A brisa toca meu rosto
Eu sinto paz e alento
Na sensação o teu gosto
Sonhos de amor ao vento.