Brumas do mar

Esther Ribeiro Gomes

Visto a alma de esperança

ao ver as brumas do mar,

não é tão grande a distância,

dos sonhos que vou buscar!

São dourados e risonhos,

vivem no fundo do mar,

vou resgatar esses sonhos,

no meu barco a navegar!

As ondas, num vai e vem,

levam o barco mar adentro,

gaivotas voam também,

me guiam nesse momento...

A brisa toca meu rosto,

num gostoso acarinhar,

leva embora o desgosto,

alegria vai voltar!

Ah, esse doce marulhar,

leva meus sonhos ao vento,

barco a vela a navegar,

some nas brumas do tempo!

Meus sonhos foram embora,

além das brumas do mar,

bem sei que chegou a hora,

de novos sonhos sonhar!

Muito grata pela lindíssima interação, querida Jeane!

Joguei o desgosto fora,

lá no fundo do mar.

Agora vou mundo afora,

A felicidade buscar!

Muito grata pela belíssima interação, caro poeta Luiz!

Desse mar eu sou refém

Há muito, por lhe esperar,

Enquanto você não vem

Fico aqui a marejar.

Muito grata pela lindíssima interação, querida Regina!

Nesse mar vou mergulhar

Lavar a alma e o rosto

Renovada vou voltar

Mesmo no mês de agosto.

Muito grata pela belíssima interação, querida Inêz!

Foi a brisa do mar

que me deu a direção

fez-se um marulhar

fremido de paixão.

Muito grata pela lindíssima interação, querida Rosinha!

A brisa toca meu rosto

Eu sinto paz e alento

Na sensação o teu gosto

Sonhos de amor ao vento.

Esther Ribeiro Gomes
Enviado por Esther Ribeiro Gomes em 22/08/2013
Reeditado em 24/08/2013
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