CABELOS NA VENTA

CABELOS NA VENTA

O teclado é minha

principal ferramenta

Na minha página

tudo é pedra noventa

Aqui não se plagia,

remodela e inventa

Não muda significado,

suprime ou aumenta

Ao nascer jogaram-me no lixo

e recolheram a placenta

Sou meio que turrão,

pois mamei em jumenta

Brigar, não brigo,

mas tenho cabelos nas ventas

Assim não sou,

mas ela é pirracenta

Meu principal combustível

é molho de pimenta

Se de tudo não tiver

tomo água barrenta

Para me acalmar

chá de erva-benta

Já para aporrinhar

namorada nojenta

Se precisar, num copo d’água

Faço uma bela tormenta

Acima foi só rastro de onça,

Sou da paz... não esquenta

I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I.I

Interação da poetisa MILLA PEREIRA

Isso é golpe de foice

que assim ninguém aguenta

Evite levar um coice,

ao mamar nessa jumenta

Obrigado poetisa!

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 16/10/2013
Reeditado em 17/10/2013
Código do texto: T4527676
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