Versos ao poeta Lívio Barreto

Com Moacir Jurema

Descreveu mais de um poema

Esse vate genial

O nosso Lívio Barreto

Esmerou-se no soneto

Como intelectual

Esse poeta granjense

Como vate cearense

Teve um tétrico destino

Gênio que ninguém derriba

Companheiro de Tubiba

E também Frivolino

Com vinte e cinco de idade

Essa genialidade

Deixara o mundo ruim

Seu trabalho vale ouro

Com Policarpo estouro

E Sarasate Mirim

Versejava com magia

Do forno da padaria

Brotou seu livro Dolentes

Com velho Bento pesqueiro

Esse famoso padeiro

Fizera versos virentes

Com Félix Guanabarino

Esse bardo genuíno

Versou com todo desgarro

Essa figura famosa

Junto a Lopo de Mendoza

Tornou-se Lucas Bizarro.

Nesse belo sodalício

Nosso poeta patrício

Sofreu tremenda pobreza

Escravo do volutabro

Mas com seu verso macabro

Bateu na classe burguesa

No rastro de Antônio Sales

Aprendeu a cantar seus males

O vate decadentista

A morte monstro homicida

Bom cedo tirara a vida

Desse grande simbolista.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 08/11/2013
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