Para falar da vida

Você não mensura a mágoa,

e muitos males recebe,

consumido por uma água

que passarinho não bebe.

Sorriso, um copo de rum,

Beiju, requeijão... até

No nosso quebra jejum,

Um fumegante café.

Volto ileso, agora vou

Em silêncio entender tudo:

-Quando a vida me surrou,

Deus me emprestou seu escudo.

O mundo é serpente esquiva,

Barco em perigoso mar.

Mas a verdade motiva,

E me leva a caminhar.

Goma, frutos de montão;

Leite, doces e farinha...

Quando chove no sertão,

A bonança se avizinha.

Jarrê
Enviado por Jarrê em 31/03/2014
Código do texto: T4750872
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