Do povo

Do povo

Café tão guardado na esquina

Vigilante de menina

Quente corta o sono

Vi cios da garota

Profundo se sente solta

Hoje não tem dono

Um mil de pagamento

Valores de momento

Não recebe quanto vale

Flores cedo na cama

Perfume forte desta dama

Entrega o fruto pelo caule

Do povo, do povo

Cor opção de gente nova

Loura ou morena vai à forra

Sem noção do perigo

Início antes da noite

Se prepara para o açoite

Dormindo com o inimigo

Vi o lento armado

Mandante do pecado

Se for preciso ameaçar

Prima Vera florescendo

Forçada a ir crescendo

Quando queria ir brincar

Do povo, do povo

Ex-tudo sem nome

Apagou o passado pela fome

Só faz conta com o dinheiro

Só ri indo pela rua

A decisão sempre foi sua

Seu negócio rotineiro