Minha essência
Ser palco, ou platéia
A cada recomeço, a cada queda uma estréia
Amor, ódio, alegria, indignação...
Maltratam, entorpecem, enlouquecem o coração
Em minhas trovas noturnas
Sinto no âmago de meu ser
Esperanças breves, adormecidas, futuras
De viver a alegria e o prazer
A dúvida cruel
Leva-me em minutos do inferno ao céu
Às lembranças de um poeta
Ou de quem me deu o mais puro mel
O amargor de meus dias
Que me rouba as alegrias
De um futuro roubado nas páginas de um livro com final feliz
Me recordo e me vejo da vida mera expectadora, aprendiz