CHUVA  E TROVAS DE DESABAFO


Chove no Rio, chove em minhálma
Chuva lava as plantas, umidece a terra
Lágrimas lavem triste meu rosto
Levem pra longe essa minha dor.



Noite de insônia, de tanto sofrer
Noite de chuva forte, precisava
chover
Meus olhos estão cansados
cansados de chorar, de doer.



Não posso controlar meu pensamento
Embora tenha aprendido a o fazer
É bem mais forte  que    eu
Se pudesse,  gostaria de esquecer.



Nada mais vou querer nessa vida sofrida
A niguém mais vou aborrecer 
Com meus lamentos sentidos
Sozinha vou continuar a viver



Não tinha idéia do que se liberta
numa folha de caderno; quando escremos
as dores,  angústias,   e nossos medos,
não somos  ignorados por um pedaço
de papel.



Descobri que posso ser eu
se sempre meus sentimentos
escrever, e nada a niguém dizer
para não os aborrecer.




Ai que saudade que eu tenho
do tempo de bem mocinha
onde tudo era tão belo
onde vivia contente
as preocupações e tormentos 
eram porque no cinema
me barraram  por ser tão 
pequena, em filme de meu
ídolo, que tanto queria ver.



Nunca pensei que pudesse
por pessoas que tanto amei
ser por elas descartadas
como se fosse  desnecessário
por mim ter alguma afeição.


Se fossem apenas amigos
que não gostassem mais de mim
até que seria suportável
seguir até o meu fim
mas você que comigo ficou
que tanto por ti sacrifiquei
me tratar dessa maneira
foi pra mim tão de repente
que não consigo entender
com você, em que foi que errei.



Parece que nesse  meu mundo 
só eu costumo  com todos errar
ninguém vê que sou humana
que a todos me ponho a ajudar
e acho que por ser assim
acabo sendo esquecida
ainda ouço dizerem
que nada pediram pra mim
mas de você, minha criança
não faça comigo assim.









naja
Enviado por naja em 04/11/2007
Reeditado em 04/11/2007
Código do texto: T722657