QUANDO AS ESTRELAS SOUBEREM
 
Quando as estrelas souberem deste amor,
Que se tristonhas, ainda nada poderei fazer;
Se na beleza em que exprimes terno calor,
Paixão me aprisiona enorme o meu sofrer!
 
E entre as belezas que o mundo apresenta,
os céus que pontilham as estrelas tão belas,
Se aos olhos deparam, na distancia orienta;
Na tua imagem se feliz os olhos me afivelas!
 
E meio aos argumentos em que transpasso,
Ilusão num arder e em capricho se acautela
Se ainda que venha sentir ao triste fracasso!
 
Estrelas despontam e menor outra atropela,
Sendo no firmamento em tão lindo o enlace,
Se estrelas souberem, amor é doce gazela!
 
Barrinha 21 de junho de 2009 – 15 horas.

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 21/06/2009
Reeditado em 21/06/2009
Código do texto: T1660022
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