ECOS DA AUSÊNCIA TUA (Corrente de Ecosys)

Tristes versos,

versos em ecos,

ecos que voam,

voam perdidos no espaço.

Espaço se amplia,

amplia a distância,

distância entre nós,

nós dois, hoje, estranhos.

Estranhos caminhos,

caminhos errantes,

errantes corações,

corações, solidão.

Solidão é espinho,

espinho que fere,

fere por dentro, dilacera,

dilacera e sangra.

Sangra tua ausência,

ausência, esse pássaro,

pássaro sem ninho,

ninho vazio, poeta sem versos.

Versos tristes, ecos da ausência tua.

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(dedicado a Sys Sabino, criadora do Ecosys)

José de Castro
Enviado por José de Castro em 03/09/2013
Reeditado em 11/11/2013
Código do texto: T4464301
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