NADA MUDA

Não há nada, não, que mude
este amor estremecido:
o deserto seco e rude,
ou o prado bem florido.

Seja o prado bem florido,
ou deserto seco e rude,
este amor estremecido,
não há nada, não que mude.

Ao romper de cada dia,
quero te ver a meu lado,
para mim tu és o guia,
anjo bom - o meu amado.

Anjo bom, o meu amado,
para mim tu és o guia.
Quero te ver a meu lado,
ao romper de cada dia.

Não há nada, não, que mude.




Um experimental de Christiano Nunes
http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/4157287