Certeza? Só das Incertezas!

Conto os objetos

Ontem tão valiosos

Molhados pela tormenta destruidora.

Em meu peito, sensação de vazio.

Certeza? Só das incertezas,

As mais diversas,

Restos do antigo sonho despedaçado.

Daria tudo, na vida, para não ter de ir

Embora, inclusive, a própria vida,

Num paradoxo, de todo inexplicável,

Originado do meu medo pelo futuro,

Vindo do fundo de minha noite escura,

Onde meus muitos fantasmas deixei morar.

- JL Santos, maio/2008 -

jlsantos
Enviado por jlsantos em 13/02/2009
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