Palavras e Poesia
“P alavras!. O que seria da poesia sem elas?.”
A lguém retrucou: -“e o que seria delas sem a poesia?”...
T odos, então, entenderam que a poesia sempre existiu, na natureza, materializada,
R ainha que um dia pelo mais primitivo dos homens foi contemplada.
I nspirando-o de tal forma que o deixou sem reação.
C abendo, porém, a ele apenas o direito a observação.
I nfelizmente, um dia, este se apaixonou por uma mulher,
A qual o decepcionou sem tentar sequer...
Ele então sentou-se e começou à, natureza, observar,
Ao passo que, de seus olhos, jorravam lágrimas que, mais tarde, salgaram o mar.
A poesia comovida subiu até os céus e se fez chuva,
Lavando aqueles olhos que, de tão vermelhos, pareciam uvas.
Enxugando-os com o Sol e com uma suave brisa
E fazendo deles a mais nova de suas moradias.
Pois ela precisava ajudar o ser humano a aliviar um pouco daquela dor,
Causada por algo com quem as palavras se preocuparam, apenas, em chamar de amor.