OS DEVERES DE UM MAÇOM - Maçonaria

(TALLES DE CARLVALHO CHAVES)

1. É subir a Escada de Jacó pelas Iniciações da Vida sem ferir os Irmãos neste percurso;

2. É realizar o sonho de desbastar pelo pensamento e pelas ações as arestas dos vícios e da insensatez;

3. É socorrer o Irmão nas dificuldades, chorar com ele as suas angústias e saber comemorar a seu lado as suas vitórias;

4. E reconhecer nas viúvas e nos órfãos a continuidade do Irmão que partiu para o Oriente Eterno;

5. É ver na filha do Irmão a sua filha e na esposa do Irmão, uma Irmã, Mãe ou Filha;

6. É combater o fanatismo e a superstição sem o açoite da guerra mas com a insistência da palavra sã;

7. É ser modelo da eterna e universal justiça para que todos possam concorrer para a felicidade comum;

8. É saber conservar o bom senso e a calma quando outros o acusam e o caluniam

9. É ser capaz de apostar na sua coragem para servir aqueles que o ladeiam, mesmo que lhe falte o próprio sustento;

10. É saber falar ao povo com dignidade ou de estar com reis e presidentes em palácios sumptuosos e conservar-se o mesmo;

11. É ser religioso e político respeitando o direito da religião do outro e da política oposta à sua;

12. É permitir e facilitar o desenvolvimento pleno das concorrências para que todos tenham as mesmas oportunidades;

13. É saber mostrar ao mundo que nossa Ordem não é uma Sociedade de Auxílios Mútuos;

14. É estar dominado pelo princípio maior da TOLERÂNCIA suportando as rivalidades sem participar de guerras;

15. É abrir para si e permitir que outros vejam e o sigam, o Caminho do Conhecimento e da Iniciação;

16. É conformar-se com suas posses sem depositar inveja nos mais abastados;

17. É absorver o sacerdócio do Iniciado pela fé no Criador, pela esperança no melhoramento do homem e pela caridade que abrir-se-á em cada coração;

18. É sentir a realidade da vida nos Sagrados Símbolos da Instituição;

19. É exaltar tudo o que une e repudiar tudo o que divide;

20. É ser obreiro de paz e união, trabalhando com afinco para manter o equilíbrio exacto entre a razão e o coração;

21 É promover o bem e exercitar a beneficência, sem proclamar-se doador;

22. É lutar pela FRATERNIDADE, praticar a TOLERÂNCIA e cultivar-se integrado numa só família, cujos membros estejam envoltos pelo AMOR;

23. É procurar inteirar-se da verdade antes de arremeter-se com ferocidade contra aqueles que julga opositores

24. É esquivar-se das falsidades inverossímeis, das mentiras grosseiras e das bajulações humanas;

25. É ajudar, amar, proteger, defender e ensinar a todos os Irmãos que necessitem, sem procurar inteirar-se do seu Rito, da sua Obediência, da sua Religião ou do seu Partido Político;

26. É ser bom, leal, generoso e feliz, amar a Deus sem temor ao castigo ou por interesse á recompensa;

27 E manter-se humilde no instante da doação e grandioso quando necessitar receber;

28. É aprimorar-se moralmente e aperfeiçoar o seu espírito para poder unir-se aos seus semelhantes com laços fraternais;

29. É saber ser aluno de uma Escola de Virtudes, e Amor, de Lealdade, de Justiça, de Liberdade e de Tolerância;

30. É buscar a Verdade onde ela se encontre e por mais dura que possa parecer;

31 É permanecer livre respeitando os limites que separam a liberdade do outro;

32. É saber usar a Lei na mão esquerda, a Espada na mão direita e o Perdão à frente de ambas;

33. É procurar amar o próximo, mesmo que ele esteja distante, como se fosse a si mesmo.

(TALLES DE CARLVALHO CHAVES)

Texto publicado pela:

CASA REAL DOS PEDREIROS LIVRES DA LUSITÂNIA

Publicado na língua portuguesa lusitana- agosto de 2010

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Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 06/02/2011
Reeditado em 08/07/2023
Código do texto: T2774929
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