A LÍNGUA - UMA ARMA PERIGOSA

Tiago diz: “Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo” Tg. 3: 2. Tiago simplesmente enfatiza o pecado que cometemos através de nossa própria fala. O apóstolo chega a dizer ainda, que “a língua é capaz de contaminar todo o nosso corpo”.

Dizem que “quem fala sem refletir é como quem atira sem fazer pontaria, poder ser ele vítima de suas próprias palavras”. Quantos não têm cometidos suicídios com a sua própria língua!

Contam-nos uma história que, certo homem andava no mato à procura de uma caça para alimentar a família, depois de andar praticamente o dia inteiro, sem nada ter encontrado naquele dia, muito cansado e debilitado pela falta de alimento, resolveu parar um pouco para descansar; qual não foi a sua surpresa quando ao olhar ao seu redor avistou uma caveira humana, com toda a estrutura óssea perfeita e absolutamente intacta, e resolveu fazer a seguinte pergunta para aquela caveira: “caveira, quem te matou? a caveira responde: “quem me matou foi a língua”.

Aquele cidadão, muito assustado e com razão de sobra, saiu em disparada carreira para sua casa, e ao entrar na cidade, logo nas primeiras casas começou a dizer: “eu encontrei uma caveira que disse que quem lhe matou foi a língua!”

A conversa daquele cidadão chegou ao conhecimento das autoridades, e logo o delegado da cidade lhe disse: “você vai nos levar onde a caveira, e se ela não falar isso que você está nos dizendo agora, certamente será condenado à morte”. Ele, apesar de assustado, tinha certeza que aquela caveira, iria repetir o que havia lhe falado. E lá vai ele acompanhado das autoridades e de um grande número de curiosos.

Na verdade, isso seria um fato novo, pois quem já viu uma caveira falar? Quem não estava curioso para presenciar esse fato? Todos, certamente, gostariam de ver e ouvir a voz de uma caveira! É, mas as coisas não são tão fáceis como se dizem! Vamos lá, ver o final dessa história.

Ao chegarem ao local, a caveira estava lá. Até aí tudo bem, em parte, aquele homem estava certo. E para comprovar que ela falava perguntou ele: “caveira, quem te matou?” E a caveira calada. E insistiu: “caveira, quem te matou?” e nada daquela caveira responder. E, insistiu com a mesma pergunta, e a caveira calada.

Nessas alturas, o delegado já estava pronto para lhe prender e o povo pronto para lhe linchar por tamanha mentira. Aquele homem entrou logo em desespero, começou a gritar com todo força do pulmão, enquanto seu rosto estava banhado de lágrimas e o suor frio correndo por todo o seu corpo.

Gritou mais uma vez, com todo desespero da alma, como se fosse sua última chance: “Caveira, quem te matou?” e a caveira falou: “quem me matou foi a língua e a língua ia te matando também”.

Você já pensou nos efeitos maléficos que a língua faz? Tiago diz: “A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno”. Tg. 3:6.

Paulo diz: “aquele que mentia, não minta mais”. O princípio da credibilidade é um fator ético que deve nos acompanhar em todos os transes de nossa vida. “Cada um fale a verdade com o seu próximo”. Essa é uma recomendação bíblica.

Aproprie-se do conceito do Apóstolo Tiago e use a sua língua para bendizer ao Senhor nosso Deus e Pai.

Luís Gonçalves

Luís Gonçalves
Enviado por Luís Gonçalves em 25/12/2012
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