Estratégia de Negócios na era da Conectividade

Recentemente participei de um Congresso de Vendas proferidos por renomados palestrantes, que mesmo com minha atuação na área, ouvir várias abordagens "futuristas" sobre novas formas de vendas e perfis dos consumidores Internautas. Deu o que pensar em Inovação, Conectividade, e-comerce, planejar o futuro de forma visionária/virtual, novas Estratégias de Negócios etc. Assuntos cada vez mais desafiadores no mundo corporativo, independente do país e porte das empresas.

Após reflexões e debates com minha equipe compartilho alguns pontos que compilei sobre estratégias de negócios na era da conectividade. Afinal, estava ali também como empresária e pude autoavaliar minha empresa. Minha equipe e eu conhecemos o cenário de várias empresas e acreditamos que muitas ainda não estão "conectadas" com as tendências do marketing digital, o e-comerce e futuro das empresas pautadas no avanço da tecnologia e consequentemente sem preparar suas equipes para este futuro presente. E constatamos que em pleno século XXI, ainda têm empresários que pensam que isto é coisa do futuro!

A conectividade facilita negócios entre países e forçam as empresas a mudarem suas estratégias, incluindo no planejamento a correlação do seu core business frente às tendências irreversíveis da tecnologia e conectividade mundial.

O comércio online vem conquistando cada vez mais consumidores que navegam na Internet realizam suas pesquisas, comparam preços etc, mas muitos ainda vão a uma loja física para efetuar as compras, pois não confiam no sistema de segurança e garantia de entrega. Porém, o e-comerce atento às falhas investe na melhoria continua dos canais. Além disso, há sites que nos dão a pontuação das empresas na avaliação dos consumidores, facilitando as nossas aquisições. Entre as ações as empresas passaram a solicitar aos clientes que avaliem suas compras online.

Fiz uma pesquisa em vários sites de vendas online, li dezenas de comentários e fiquei surpresa com a diversidade das avaliações, inclusive representadas por cores, desenhos, principalmente por estrelas. A adesão das pessoas é surpreendente e os comentários provam que no e-comerce os consumidores incorporam no DNA a avaliação das compras efetuadas. Isto somado as redes sociais passou a ser um grande canal de referência dos produtos e serviços. Esta interatividade esta relacionada à mão dupla, afinal, nós somos consumidores e fornecedores no mercado.

Pensar no futuro do e-comerce e aceitar que o relacionamento empresa x consumidor mudou e as variáveis intangíveis são crescentes, fragilizando e muito o planejamento estratégico. Infelizmente a internacionalização das empresas brasileiras é desestimulada pelas altas tributações, custo de mão de obra, entre outros fatores. Grupos empresariais buscam apoios a órgãos como FIESP/CIESP, pois a jornada é longa e o desafio é global.

Sei das dificuldades dos executivos para atuarem neste mercado de transformação. Muitos usam seus insights para identificar novos nichos e o planejamento passou a ser mais dinâmico e de olho no avanço da tecnologia. Sua empresa está na WEB ponto 1, 2, 3 ou 4? Se você não sabe, ou ainda não está no 3, melhor se informar urgente. Afinal, as compras podem ser feita a qualquer hora por celular e que nem precisa ser um Iphone.

O Brasil está em um cenário favorável, mas necessita cada vez mais de capacitação técnica e comportamental para desenvolver pessoas e estratégias. Afinal, a competitividade é ferrenha e as organizações continuam ávidas por executivos mais qualificados e com visão de futuro. Mas como agir? Eis o desafio dos empresários em desenvolver e envolver o Capital Humano, na era da conectividade.

Em suma, não há mais como fugir, as ferramentas estão disponíveis, é saber utilizá-las. Nunca pensei que discutiria uma proposta, que ela fosse aprovada e tudo pelo WhatsApp! Nova era!

Junho 2014

Helena Ribeiro