SANTO AMARO F.C. x SÃO VICENTE F. c.

SANTO AMARO F.C. X SÃO VICENTE F.C

Para curtir uma tarde dominical, dirigi-me até a zona rural de “Santo Amaro”, a fim de presenciar pelo menos o 1º tempo de uma partida de futebol entre as equipes que encimam este artigo.

O dia estava semi-frio e o lugar, repleto de tranqüilidade, era convidativo para realmente se correr atrás de uma “pelota de couro”, aquecer os músculos e ajustar as juntas da ossada do esqueleto!

A vegetação em volta era assaz verde e saliente, pois estamos ainda em período de chuvas esparsas. As estradas não estão lá atraentes para automóveis pequenos e baixos para se “dar um pulo até lá!”. O “tapete” de gramas bem aparadas se despontava com um verde realçante, mas com relevos (“pés de galinha”), saliências e deformações que o desnivelam em vários ângulos, a ponto de atrapalhar quaisquer “tabelinhas” que os atletas pudessem empreender, tais como as jogadas rasteiras (impedindo o rolar fluente da bola). Com um gramado assim, dá até para se passar raiva, quando se toca na bola ou presencia alguém tocar e vê-la resvalar-se para outra direção, diversa da intenção do jogador que a arremessa! O ressalto em campo é uma droga e um desespero para quem se aplica ao futebol ou pelo menos gosta de ver a coisa (uma jogada, por exemplo!) bem feita, com as finalizações concretizadas! Daí se dá para entender porque as jogadas aéreas são as soluções para superar tais dificuldades e isto, percebe-se, que é a ênfase de times de interior.

O vento até certo ponto forte foi outro intrujão, atrapalhando sempre a trajetória da bola, por mais força que os atletas futebolísticos pudessem imprimir nos seus arremessos, passes e chutes a gol.

Em lá chegando, soube logo do resultado da preliminar, havendo o time secundário do São Vicente perdido pelo placar de 1 X 0.

Iniciado o segundo jogo, com as equipes dos times principais daqueles dois clubes (Stº Amaro x São Vicente), pode-se perceber que não há entre as equipes nenhum atleta de toque extremamente refinado ou algum com “passe cheio de nojo”. Alguns com certa experiência de jogo, principalmente o camisa 10 (João Mário) da equipe do Santo Amaro.

Gostei muito da atuação de alguns do São Vicente, com destaque para o Ramiro, Rafael, o Júnior Santolim e também o machucado camisa 8 (desconheço seu nome!).

Assisti somente o primeiro tempo, mas pude verificar que o Santo Amaro teve quatro chances de realizar o seu primeiro tento (“gols feitos”), mas não foi feliz em finalizar essas jogadas.

Já o São Vicente adquiriu muitas chances de fazer gol, acertar a meta, mas desperdiçou mais de meia dúzia de oportunidades, apesar de ter mais tempo com a posse de bola, conseguindo o resultado final com o placar frustrante de 0 X 0.

De regresso, trouxe comigo quatro jogadores, sendo que alguns deles não atuaram e, se sentiram preteridos, pois foram informados de que, não poderiam jogar (na preliminar), porque seus nomes não estavam inscritos entre a delegação de 20 atletas e, então ficariam, como ficaram, na posição de “Beque-de-espera”!

Alguns jogadores (do banco de reservas) me passaram, “em off”, nos bastidores, que dois atletas do São Vicente são mais privilegiados que os demais, pois um deles (“peixinho”) não tinha a mínima condição física de jogo e estava atuando de forma a mancar visivelmente, mas não foi substituído. Até a próxima rodada ou artigo futebolístico!

Muniz Freire, 07 de maio de 2006

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