A TERRA CHAMADA BRASIL

Caminha desembarcou da esquadra Santa Maria, Pinta e Nina que mudou a terra chamada Brasil, a fim de desmembrar um destino cuja “Igreja abençoou” para fins políticos.

E pra sacramentar, estamos de lá até agora, dilapidados entre as mucosas da boca da nossa democracia, que sugere por demais um picadeiro; sendo nele há uma extenuada epidemia de violência, povoando as nossas cidades, estados e Nação que se seguram as mãos dos santos paramentados pela luz da liderança forjada, que surte um efeito demagógico, apontando coração do povo intumescido, pra sagrar a família brasileira que sempre esteve diante de Deus nestes longos anos de desesperança.

Quando o filme chegar ao fim, às lideranças já estará perdido em colos de apadrinhados políticos, sem nítidas provas do quanto à felicidade estampada como uma forma preço a pagar ao pé senhor padrinho, sem ninguém, sem fato para lembrar-se do povo. Os restos mortais são apenas peles vivas, góticas, que conduzem a oração humilhada no pano com sangue derramado a provar que vender si próprio ainda refere-se algum valor de mercado.

O poeta, político e filósofo português Antero de Quental, disse quando escreveu em seu soneto “Desesperança”, os seguintes versos: “VAI-TE NA ASA NEGRA DA DESGRAÇA,/ PENSAMENTO DE AMOR, SOMBRA D’UMA HORA,/ QUE ABRACEI COM DELÍRIO, VAI-TE, EMBORA/ COMO NUVEM QUE O VENTO IMPELE... E PASSA”. Com meus olhos focados sem destino algum, na escuridão serve dentro das minhas esperanças, um eixo de roteiro de alguma forma isso deve servir pra alguém!

PARA REFLETIR:

“O HOMEM SUPERIOR ATRIBUI A CULPA A SI PRÓPRIO; O HOMEM COMUM, AOS OUTROS” Confúcio.

“Querer não é poder. Quem pôde, quis antes de poder só depois de poder. Quem quer nunca há-de poder, porque se perde em querer”. Fernando Pessoa