A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... A VERDADE... A VIDA... A VONTADE... O SOL NÃO EXISTE... 34º ato.

A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... A VERDADE... A VIDA... A VONTADE... O SOL NÃO EXISTE... 34º ato.

O SOL NÃO EXISTE... 34º ato.

GILBERTO CARVALHO - O HOMEM do CARRO PRETO de SANTO ANDRÉ (29ª Parte – Seção A).

Afinal, quem foi, quem é, e o que quer o BARBUDO e ENVELHECIDO LULA? Como foi o início da vida de Lula? Como GILBERTO CARVALHO conheceu o SAPO BARBUDO? – 7º Capítulo.

Por defeito na parte de digitação, o texto na íntegra, virá proximamente,

A direção.

Digitação corrigida e concluída em 10 de agosto de 2022, uma quarta-feira.

A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... A VERDADE... A VIDA... A VONTADE... O SOL NÃO EXISTE... 34º ato.

O SOL NÃO EXISTE... 34º ato.

GILBERTO CARVALHO - O HOMEM do CARRO PRETO de SANTO ANDRÉ (29ª Parte – Seção A).

Afinal, quem foi, quem é, e o que quer o BARBUDO e ENVELHECIDO LULA? Como foi o início da vida de Lula? Como GILBERTO CARVALHO conheceu o SAPO BARBUDO? – 7º Capítulo.

Os OUVIDOS do PLANALTO.

REVISTA PIAUÍ – GILBERTO CARVALHO.

Por Plínio Fraga – Edição nº 60 – Setembro de 2011.

Herança de LULA para DILMA, o VETERANO GILBERTO CARVALHO amplia sua importância no Centro do Poder, explica as diferenças entre o ex-presidente e a presidenta, diz que os “quadros de primeira linha do PT caíram” e mostra como o PALÁCIO do PLANALTO administrou a crise que confirmou agosto como o mês agourento da política.

O Ministro GILBERTO CARVALHO chegou à garagem do Palácio do Planalto, estendeu a mão e cumprimentou WILAME RENATO TEIXEIRA. O Servidor Militar do Gabinete de Segurança Institucional levantou-se, prestou continência e começou a imitar, com notável maestria, as notas de uma CORNETA.

Afinado, o Ministro acrescentou a letra à marchinha: - “Quando surge o alviverde imponente, no gramado em que a luta o aguarda, sabe bem o que vem pela frente, que a dureza do prélio não tarda!”

Foi o HINO do PALMEIRAS que fez GILBERTO CARVALHO se descontrair. O “CORNETEIRO” encerrou o seu pequeno número com o Toque da Cavalaria, nada mais adequado para um dia em que, como dizia o noticiário em tempo real, o Governo estava em crise e corria atrás de reforços.

Sereno, o Ministro cumprimentara pelo nome os funcionários que havia encontrado pelo caminho, desde o elevador do 4º andar do Palácio até a garagem, no subsolo.

Eram quatro da tarde da quinta-feira, 04 de agosto. Seguia para uma reunião no PALÁCIO do ITAMARATY, a 500 metros dali, e sabia que, a qualquer momento, poderia ser convocado em caráter emergencial, pela Presidenta DILMA ROUSSEFF. A tal dureza do prélio já se impunha, mas ele se mantinha bem-humorado.

DILMA havia decidido três horas antes, demitir o MINISTRO da DEFESA NELSON JOBIM, que, em perfil publicado na PIAUÍ, chamara as Ministras IDELI SALVATTI (Relações Institucionais) de “fraquinha” e GLEISI HOFFMANN (Casa Civil) “de perdida”.

Em reunião no Gabinete de DILMA, no 3º andar do Palácio, com as duas criticadas presentes, GILBERTO CARVALHO gracejara: - “Vou providenciar um BIOTÔNICO para a IDELI e um GPS para a GLEISI, Presidenta”.

Agosto confirmava-se como mês de agouro político no Brasil. Foi quando GETÚLIO VARGAS suicidou-se em 1954, JÂNIO QUADROS renunciou em 1961, JUSCELINO KUBITSCHEK morreu em 1976 e GOLBERY do COUTO e SILVA caiu em 1981.

Em agosto de 2011, DILMA ROUSSEFF também passara maus bocados. Está certo, a República não correu risco, não havia comoção pública, os quartéis, assim como Minas Gerais, estavam onde sempre estiveram.

Entretanto, há no noticiário de Brasília um eterno clima de “MAR de LAMA” a rondar o PLANALTO. Quando os dias que correm pertencem ao mês de agosto, basta isso para dar às crises um sabor épico e fatídico.

NELSON JOBIM não era o primeiro Ministro a ser demitido no início do Governo de uma CHEFA de ESTADO ainda à procura do compasso certo. ANTÔNIO PALOCCI tinha se imolado e pediu demissão da CASA CIVIL em 07 de junho.

ALFREDO NASCIMENTO (Transportes) saíra furtivamente em 06 de julho. Em tempo tão curto, NELSON JOBIM também não seria o último demissionário.

WAGNER ROSSI (Agricultura) sucumbira em 17 de agosto e ainda havia LUIZ SÉRGIO, que de garçom (“só anoto os pedidos”) do Ministério das Relações Institucionais fora transferido para a Pesca e Aqüicultura, num troca-troca com IDELI SALVATTI.

Como se sabe, a Senadora GLEISI HOFFMANN foi escolhida pela Presidenta para substituir o Médico ANTÔNIO PALOCCI na CASA CIVIL.

SUPERMINISTRO à moda antiga, na prática, as funções dele foram distribuídas para a trinca HOFFMANN, SALVATTI e CARVALHO. No gabinete deste, estão emolduradas duas charges de CHICO CARUSO publicadas em O Globo, após a saída de ANTÔNIO PALOCCI.

“Meninas cheguei”, diz CARVALHO a DILMA, HOFFMANN e SALVATTI. Na outra, DILMA se reúne com as duas à frente de um carro, com o CARVALHO amarrado à capota, e determina: - “Deixa que eu dirijo”.

Aos 60 anos, o papel que o MINISTRO-CHEFE da SECRETARIA-GERAL da PRESIDÊNCIA exerce com mais freqüência é o de veterano entre novatas. IDELI, 59, e GLEISI, 45, ganharam sala e mesa no PALÁCIO do PLANALTO há menos de três meses.

GILBERTO CARVALHO vem de OITO ANOS como CHEFE de GABINETE na gestão LULA, quando, em vez de uma CANETA PODEROSA, tinha como trunfo o ACESSO LIVRE à MAÇANETA da PORTA PRESIDENCIAL.

Por mais de trinta anos fora chamado por LULA de GILBERTINHO ou BAIXINHO – o Ex-Presidente tem 1,70 metros e o Ministro, 1,60 metros.

Por sua vez, durante muito tempo CARVALHO se dirigiu ao amigo como BAIANO. Mas, quando BAIANO chegou ao poder, GILBERTINHO/BAIXINHO trocou o vocativo por VÉIO, que usa indiscriminadamente. Na ausência da atual Presidenta, refere-se a ela como “A TIA”.

CARVALHO qualifica como um “puta acerto” a escolha das novas “Ministras da Casa”, como são conhecidas as Titulares que despacham no mesmo prédio da Presidenta. “Tenho uma relação muito forte com GLEISI e IDELI. Sem demérito para ANTÔNIO PALOCCI, agora melhorou muito o quadro aqui dentro, do ponto de vista de distribuição de funções”.

GLEISI é craque. Pega as coisas muito rápido, tem energia, trabalha feito uma doida. Aposto nessa mulher. Vamos ouvir falar muito nessa menina. “Conheço também a IDELI desde a juventude no PARANÁ e sei de seu talento”, declarou, de modo afetuoso.

GLEISI HOFFMANN volta-se mais para a parte técnica dos projetos definidos como prioritários pela Presidenta. À SALVATTI cabe ouvir lideranças e parlamentares, costurar apoios e votações no Congresso, dar andamento aos pleitos de senadores e deputados.

Formalmente, CARVALHO ocupa-se da relação do governo com Movimentos Sociais, mas seu principal papel hoje é ser conselheiro para temas amplos, gerais e irrestritos, antes exercido por ANTÔNIO PALOCCI. Quando convidado por DILMA para a SECRETARIA-GERAL da PRESIDÊNCIA, ouviu-a dizer: - “Vou precisar muito deste ombro”.

“A relação entre a gente é muito leve. Zero de disputa. Elas me olham como se eu fosse uma espécie de irmão mais velho. Sou o que estou aqui há mais tempo, pedem muito meu apoio. Estou achando uma delícia trabalhar com elas”, afirmou CARVALHO.

Sem constrangimento, o Ministro expôs seus medos. “Tanto elas” – GLEISI e IDELI – “assim como eu não somos, vamos chamar assim, quadros da primeira linha do PT, que eram ZÉ DIRCEU, PALOCCI, GUSHIKEN. Os veteranos”.

Somos um time que está tentando dar conta do recado. Há uma insegurança. Pessoalmente tenho um medo de errar desgraçado. Reconheço que sou um sujeito muito bom na conversa, na articulação, mas não sou um formulador. “Às vezes tenho muito medo de errar e me dou conta da responsabilidade que assumi”. A estratégia para seguir adiante está ligada à sua melhor qualidade: - “SER os OUVIDOS da PRESIDENTA”.

“Temos tentado cada vez mais criar fóruns de Ministros. Chamamos para conversar gente do Parlamento, para tentar elaborar em conjunto. Se não consultarmos, vamos errar. A margem de erro está ligada à capacidade de ouvir.”

Nascido em LONDRINA (PARANÁ), GILBERTO CARVALHO é filho de ANTÔNIO CARVALHO e GERACY BALLAROTTI CARVALHO, e têm duas irmãs, MARILDA CARVALHO DIAS e MÁRCIA LOPES, que foi Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome nos últimos nove meses do governo LULA. Na infância e juventude, passou por três SEMINÁRIOS. Entrou no primeiro aos 11 anos. O último foi o SEMINÁRIO MAIOR em CURITIBA.

Estudou FILOSOFIA na Universidade Federal do Paraná e depois TEOLOGIA na PUC Paranaense, curso que abandonou antes da conclusão.

Tinha 24 anos quando lhe caiu nas mãos um exemplar do Livro L’ ÁNESSE de BALAAM DANS UNE FAVELLE BRÉSILIENSE, de JOSEPH BOUCHAUD e FRÉDY KUNZ, contando a experiência deste último, PADRE e morador de uma favela em Crateús, no Ceará. Maravilhado com a narrativa, usou os seus poucos anos de ALIANÇA FRANCESA para traduzir a obra, lançada no Brasil pelas Edições Loyola, como “A Burrinha de BALAÃO numa favela brasileira”.

O título do livro se refere a um episódio do VELHO TESTAMENTO em que a burrinha do Profeta BALAÃO por três vezes se recusa a avançar, e a cada uma delas é açoitada por seu dono. Um anjo do SENHOR aparece então a BALAÃO para lhe dizer que ele, BALAÃO, está cego.

Deveria confiar na sua JUMENTA, que estancara para salvar - lhe a vida – a estrada levaria à morte. Os TEÓLOGOS interpretam a passagem como uma alegoria sobre a escolha dos caminhos a serem seguidos. É preciso acatar os sinais de DEUS, por mais improváveis que sejam.

A pobreza seria um desses sinais. “A pobreza é a condição necessária para que se possa ser um irmão universal” e “Se você não vive próximo aos mais pobres, caminhará mais depressa do que eles e deixará apenas suas migalhas” eram frases que ocorriam na pregação de FRÉDY KUNZ.

Nascido na Suíça, FRÉDY KUNZ ainda criança emigrou com a família para a França. Durante a Segunda Guerra Mundial, combateu os alemães. Preso, foi levado para um campo de concentração na Áustria, onde passou quatro anos como cozinheiro. Libertado pelos aliados, foi para o Canadá, onde se sagrou PADRE. Veio para Crateús (Ceará) em 1968 para aprender português.

Lá cuidou por quinze dias de uma prostituta de 22 anos que sofria de TUBERCULOSE e estava em fase terminal. Ministrou-lhe a extrema-unção. Ela morreu e foi levada ao cemitério tendo a porta da própria casa como caixão. FRÉDY KUNZ alugou para si o Barraco, passando a viver na Zona do Meretrício.

Já doente, mudou-se para SANTO ANDRÉ (SP) em 1988, e passou a morar num Barraco na Favela LAMARTINE.

Entre 1995 e 1997 viveu com Moradores de Rua. Fundou a Irmandade do Servo Sofredor, na qual trabalhou até morrer, aos 80 anos, em 2000.

PADRE ALFREDINHO, como ficou conhecido no Brasil, – (Alfredinho origina-se de FRÉDY) -, foi a inspiração maior de GILBERTO CARVALHO, que mantém uma fotografia dele em sua sala no 4º andar do PALÁCIO do PLANALTO.

Muito próximo ao SEMINÁRIO de CURITIBA em que GILBERTO estudou, havia uma Favela, à qual SEMINARISTAS e PADRES davam assistência. Com dois colegas, - EURIDES MESCOLOTTO e GABRIEL MOTIZAWA -, CARVALHO foi morar nessa favela, a VILA SÃO PAULO, junto ao Rio Belém, “no dia 17 de novembro de 1975”, como frisa.

A experiência no início foi permitida pelos PADRES, mas, quando estes determinaram que retornassem ao SEMINÁRIO PALOTINO, de orientação conservadora, CARVALHO decidiu abandoná-lo.

EURIDES MESCOLOTTO hoje é Presidente da ELETROSUL e namorou à época IDELI SALVATTI, estudante de física da Universidade Federal do Paraná. Casaram e tiveram dois filhos.

O Ministro freqüenta semanalmente uma IGREJA CATÓLICA na Asa Norte de Brasília. Às vezes, vai à Missa aos sábados à noite. Outras vezes, aos domingos pela manhã. “Hoje em dia as Missas ficaram muito chatas”, comentou.

GILBERTO CARVALHO trabalhou numa INDÚSTRIA de PLÁSTICO em CURITIBA e depois numa METALÚRGICA em São Paulo. Entrou para o MOVIMENTO SINDICAL e foi MILITANTE das COMUNIDADES ECLESIAIS de BASE da IGREJA CATÓLICA.

Na GREVE dos METALÚRGICOS dos anos 70/80, conheceu LULA. Recorda-se da primeira vez que esteve com ele, quando voltou de uma viagem à EUROPA e foi incumbido pelas CENTRAIS SINDICAIS de lá, de ir procurar os METALÚRGICOS do ABC para oferecer-lhes apoio. “Foi um encontro protocolar”.

Observações do escriba:

1ª - A narrativa de GILBERTO CARVALHO aqui fica um pouco confusa. Não fica claro qual foi o país, ou quais foram os países que GILBERTO CARVALHO visitou. Portanto, ficamos sem saber quais foram as CENTRAIS SINDICAIS EUROPÉIAS que ele representou.

2ª – Parece-me que LULA esteve no Japão como representante de uma CENTRAL SINDICAL BRASILEIRA, no final da década de 1970, mas, teve que voltar às pressas para o Brasil, por causa da prisão de seu irmão mais velho chamado “FREI CHICO”, que era filiado ao Partido Comunista (provavelmente o PARTIDÃO), fato que, até então, o próprio LULA não tinha nenhum conhecimento.

3ª – GILBERTO CARVALHO parece ter participado da FUNDAÇÃO do PARTIDO dos TRABALHADORES (PT) em 1980. Ele também foi Candidato a Deputado Federal Constituinte em 1986, não tendo sido eleito por causa do Quociente Eleitoral.

O trabalho na PASTORAL OPERÁRIA, o levou a morar em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Reaproximou-se de LULA nos anos 90, quando assumiu o Instituto CAJAMAR, de formação de Lideranças Políticas, que o Ex-Presidente costumava frequentar.

Observações do escriba:

1ª - Existe um espaço de tempo longo e obscuro sobre as atividades de GILBERTO CARVALHO de 1980 até o “início” da década de 1990.

2ª - O golpe (para alguns) ou o contragolpe (para outros) que aconteceu no ano de 1964, contou com a participação e a colaboração efetiva do Alto Clero da IGREJA CATÓLICA e de muitos dos seus fiéis seguidores.

3ª - No entanto tal procedimento não foi uma unanimidade. Alguns setores mais progressistas da IGREJA apoiavam o Governo de João Goulart e defendiam as chamadas “Reformas de Base”.

4ª – Todavia, a parte mais conservadora dos CATÓLICOS, - (principalmente estes) -, através de pregações constantes nas IGREJAS e culminando com as gigantescas MARCHAS na maioria das capitais do Brasil, clamavam contra o COMUNISMO ATEU, e solicitavam que os MILITARES derrubassem o GOVERNO e tomassem as rédeas do poder. Enfim, por ordem na bagunça e nos bagunceiros (para alguns). Porém, que houvesse mais desordens e mais bagunças (para outros).

5ª - E, foi o que aconteceu no Brasil em 1964, contando também com o apoio da maioria da SOCIEDADE CIVIL, inclusive com o apoio da maior parte da IMPRENSA da época, - o Jornal “O GLOBO” incluso.

6ª - O próprio GILBERTO CARVALHO e colegas participaram de algumas dessas “passeatas” religiosas. “O PADRE” Gilberto Carvalho e colegas, em 1964, com o montante de 13 anos de idade (ele nasceu em 21 de janeiro de 1951) estavam ao lado dos GOLPISTAS, com faixas, palavras de ordem, com tanques, caminhões, jipes, baionetas, prisões, torturas e, o que mais aparecesse pela frente para apoiar o Movimento Militar restaurador da ORDEM e PROGRESSO, de acordo com o lema da nossa BANDEIRA NACIONAL.

GILBERTO CARVALHO foi SECRETÁRIO–GERAL da EXECUTIVA NACIONAL do PT e SECRETÁRIO de GOVERNO e de COMUNICAÇÃO da PREFEITURA de SANTO ANDRÉ, na gestão CELSO DANIEL, quando este era prefeito e que foi Sequestrado, Torturado e Assassinado em janeiro de 2002.

Um irmão de CELSO DANIEL, diz que GILBERTO CARVALHO lhe confidenciou haver levado DINHEIRO de Fornecedores da Prefeitura para o então Presidente do PT, JOSÉ DIRCEU, recursos que seriam usados para FINANCIAR CAMPANHAS do PARTIDO. GILBERTO CARVALHO nega, e, o Processo ainda esta em andamento na Justiça. “É muita mágoa familiar fazendo jogo político e manchando a memória do irmão”, resumiu

Observações do escriba:

1ª - A presente entrevista e reportagem foram publicadas na revista PIAUÍ em setembro de 2011. Portanto já foram ultrapassados mais de nove anos do acontecido, - desde o ASSASSINATO brutal e cruel de um FIEL MILITANTE do PT -, (no caso, o Prefeito PETISTA CELSO DANIEL) -, até a publicação da presente matéria na revista PIAUÍ. E, o processo continua na Justiça?

2ª – O “GOLPISTA” de 1964, agora um PETISTA com “cara de PADRE”, - (ou vice-versa) – o “padre petista” GILBERTO CARVALHO, todo final de mês tinha uma tarefa Republicana. Pegar malas ou sacos de DINHEIRO na Prefeitura ou na casa do Prefeito de Santo André, Celso Daniel, colocar as malas ou os sacos de DINHEIRO no porta-malas de seu CARRO PRETO, e, transportá-las para as mãos “guerrilheiras” de JOSÉ DIRCEU, o então poderoso Presidente do PT, e futuro Ministro da CASA CIVIL no 1º Governo de LULA.

3ª – A DINHEIRAMA arrecadada “Republicanamente”, seria usada para FINANCIAR as CAMPANHAS do PARTIDO (PT). Outra parte seria desviada para alguns supostos amigos do REI, no caso “amigos” do Prefeito CELSO DANIEL. A DINHEIRAMA era tanta que uma terceira parte foi utilizada para pagar o sequestro, o cativeiro, as sevícias, as torturas e o assassinato do próprio Prefeito Petista CELSO DANIEL.

4ª – Um dos irmãos, ou os dois irmãos de CELSO DANIEL ouviu a confidência de GILBERTO CARVALHO, sobre a arrecadação Republicana do DINHEIRO sujo de sangue, e, o seu repasse para o ex-guerrilheiro JOSÉ DIRCEU. O ASSASSINATO de CELSO DANIEL daria início a uma série de mortes misteriosas, para esconder os verdadeiros mandantes do CRIME contra o Prefeito. Não é assim que pensa a atual Senadora e candidata à Vice-Presidência da República pelo PSDB, MARA GRABRILLI na chapa de Simone Tebet (MDB). Falamos muito pouco sobre ela. Estamos em débito.

5ª – O município de Santo André foi a nascente do MAR de SANGUE, que jorraria no Brasil durante os 13 longos anos dos desgovernos dos PETRALHAS. Aproximadamente 60.000 assassinatos por ano no outrora pacato Brasil.

6ª - O MAR de SANGUE iria desaguar nas CACHOEIRAS das CORRUPÇÕES do Escândalo do desvio de DINHEIRO ilegal para Paraísos Fiscais, da CPI do BANESTADO, do Escândalo dos BINGOS (WALDOMIRO DINIZ e CARLINHOS CACHOEIRA), do Escândalo dos CORREIOS, no Escândalo do MENSALÃO (tem a fila dos Deputados Federais e tem a fila dos Senadores – Ação Penal 470 – JOSÉ DIRCEU foi condenado e preso), no Escândalo do PETROLÃO (49 bilhões de reais), no Escândalo dos Fundos de Pensões (POSTALIS – cinco bilhões de reais – PETROS – 20 bilhões de reais – PREVI – 13 bilhões de reais – FUNCEF – 12,5 bilhões de reais) - no Escândalo do BNDES (ainda não deram conta de calcular os empréstimos aos países socialistas), nos Escândalos da Operação LAVA-JATO (vários livros já publicados devido ao excessivo número de LADRÕES), no Escândalo do DNIT, no Escândalo da Operação Porto Seguro (Rosemary Noronha), no caso ERENICE GUERRA (PT), no enriquecimento ilícito de Antônio Palocci quando Prefeito de Ribeirão Preto – PT (SP), no caso IDELI SALVATTI (PT-SC), no caso FERNANDO PIMENTEL (PT-MG), no caso do Ministério dos Esportes, no caso do Ministério do Trabalho, nos blogs sujos feitos pelo PT contra MARINA SILVA, nos Escândalos dos Dossiês de Fernando HADDAD - Dossiês forjados dos “Aloprados” (contra JOSÉ SERRA e GERALDO ALCKMIN), na Máfia das SANGUESSUGAS, no pagamento de propina em forma de um Apartamento no Guarujá, no pagamento de propina em forma de um Sítio em Atibaia, no pagamento de propina para a construção do INSTITUTO CIDADANIA (hoje INSTITUTO LULÃO ou LADRÃO), etc.

7ª – Eis a DEBOCHADA lista de PROPINAS da ODEBRECHT (exemplos: - Luiz Inácio Lula da Silva (PT) = AMIGO; Gleisi Hoffmann PT (PR) = AMANTE ou COXA (para Nelson Jobim (STF) e Gilbertinho PT (PR) era “a perdida”, e, para o escriba é “Bonitinha, mas, Ordinária”; Aloizio Mercadante PT (SP) = ARACAJU; Geddel Vieira Lima – PMDB (BA) = BABEL; Geraldo Alckmin = BELÉM ou M & M - PSDB (SP); Rodrigo Maia – Presidente da Câmara – PMDB (RJ) = BOTAFOGO; Humberto Costa – Senador – PT (PE) = DRÁCULA; José Dirceu (PT) e João Vaccari (PT) = GUERRILHEIRO; Antônio Palocci – PT (SP) = ITALIANO; João Alves Filho, Ex-Prefeito de Aracaju (DEM-SE) = LOURO, quando todos os sergipanos sabem que João Alves era chamado afetuosamente de “O NEGÃO de Coragem”. Um deboche racista! Na lista enorme constam aproximadamente uns 100 nomes de pessoas e de políticos, quase todos eles incompetentes, irresponsáveis, subservientes e ladrões.

Na campanha presidencial de 2002, GILBERTO CARVALHO passou a cuidar da Agenda de Lula e dali desembarcou na Antessala do Presidente no PALÁCIO do PLANALTO, como seu CHEFE de GABINETE.

Foi quando conheceu uma economista atuando no Governo Gaúcho que integrou a equipe de transição entre os governos FHC e LULA, chamada DILMA ROUSSEFF, que, na ultima hora, virou Ministra de Minas e Energia.

Desde que a demissão de ANTÔNIO PALOCCI instalou a crise no governo, DILMA não mais se livrou dela. Contingências políticas e rigores éticos obrigaram-na a seis mudanças em 38 pastas em apenas oito meses do governo.

A de ANTÔNIO PALOCCI foi pessoalmente a mais dolorosa para a Presidenta, a de NASCIMENTO e ROSSI, as mais necessárias, e a de NELSON JOBIM, a mais desejada.

No dia anterior à demissão deste último, DILMA teve longas discussões sobre o destino do então Ministro da Defesa, que declarara, na semana anterior, ter votado no TUCANO JOSÉ SERRA na Eleição Presidencial vencida pela PETISTA. Durante a formação do seu Ministério em dezembro, DILMA já manifestara o desejo de indicar o Embaixador CELSO AMORIM para o Ministério da Defesa.

Lula foi quem a convenceu a deixar NELSON JOBIM no cargo. A gestão de DILMA começou, e o Ministro Gaúcho percebeu que não tinha mais o mesmo prestígio no Planalto. Foi pouco recebido pela Presidenta e lançou em público vaticínios diferentes dos dela sobre a Bilionária Licitação de Compras de Aviões de Combate para as FORÇAS ARMADAS e o futuro de Programas de Reaparelhamento e Modernização Militar, por exemplo.

O Ex-Ministro FRANKLIN MARTINS e o Assessor Especial da Defesa, JOSÉ GENOÍNO, foram os mais ardorosos apoiadores de NELSON JOBIM, ambos convocados por DILMA para conversas reservadas naquela semana da declaração de voto. A presidenta decidiu mantê-lo, ouvindo Lula. “Releve. Isso já passou”, contemporizou o Líder Petista. NELSON JOBIM com antecipação para a audiência que tinha com a Presidenta às 11 horas da quarta-feira, 03 de agosto, na qual tentariam dirimir o desconforto causado pela declaração de voto em JOSÉ SERRA.

DILMA atrasou-se 45 minutos, e a conversa conciliatória não chegou há durar meia hora. Mantido no cargo, NELSON JOBIM confirmou sua agenda no dia seguinte: - Viajaria quase 3.000 quilômetros até TABATINGA, na Região Amazônica, para assinar um Tratado com a Colômbia de Ampliação da Segurança na Fronteira.

Pouco antes das nove da noite, o PALÁCIO do PLANALTO recebeu a informação de que a colunista da Folha de S. Paulo, MÔNICA BERGAMO anteciparia no dia seguinte frases de NELSON JOBIM à Revista Piauí. “Se forem críticas abertas às Ministras, profetizou um assessor, “não vai dar para segurar mais”. A Presidenta já deixara seu Gabinete em direção à RESIDÊNCIA OFICIAL da ALVORADA, a tempo de assistir à novela “Insensato Coração”.

No dia seguinte, às nove e meia da manhã, DILMA se reuniu com GILBERTO CARVALHO, SALVATTI, HOFFMANN e HELENA CHAGAS, Ministra da Secretaria de Comunicação Social do Governo. Pediu para ler a íntegra da reportagem com as declarações de NELSON JOBIM antes de tomar qualquer decisão. GILBERTO CARVALHO fez a piada sobre o BIOTÔNICO e o LOCALIZADOR GEOGRÁFICO. DILMA riu.

Assessores saíram em busca de um Número da Revista para embasar a decisão da Presidenta. Embora a crise já soprasse forte, a rotina da Presidenta seguia adiante. DILMA despachou com o Ministro GUIDO MANTEGA e foi então dar boas-vindas à Cantora Norte-Americana DIONNE WARWICK, em visita ao PLANALTO. Recebeu-a com um abraço forte, como se fossem amigas de longa data. DIONNE WARWICK expôs detalhes do Projeto Educativo para CRIANÇAS da Favela do VIDIGAL, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no qual está envolvida.

Dali, por volta das 11 horas, DILMA dirigiu-se para uma reunião, já em andamento, de catorze Lideranças Sindicais com os Ministros GUIDO MANTEGA, GILBERTO CARVALHO, FERNANDO PIMENTEL (Desenvolvimento), GARIBALDI ALVES FILHO (Previdência Social) e respectiva corte de assessores técnicos. Vestia terninho verde, camisa preta e sapatos de salto baixo. Entrou na sala e fez questão de cumprimentar cada um dos 24 presentes, alguns com Aperto de Mão, outros com Beijinho no Rosto.

Aproveitando o disse me disse sobre a eventual defenestração de NELSON JOBIM, divertiu-se passando direto por MANTEGA. Dado o efeito, logo soltou: - “Nem sempre é que a Presidenta deixa de cumprimentar um Ministro é porque quer demiti-lo”.

“Lembro-me de reuniões que tivemos, em 2008, logo que a VALE demitiu funcionários”. Vocês me falavam do absurdo de os BANCOS PÚBLICOS emprestarem para Empresas sem exigir contrapartida de Empregos. Lembro que, na época, falei para o BNDES da importância de ouvir esse tipo de reivindicação da sociedade. “E me falaram da dificuldade de fazer esse tipo de processo, porque não dava para controlar”, disse ela.

“Dessa vez, no plano de incentivo à indústria, repeti que o BANCO não podia deixar de exigir uma contrapartida social, e houve da parte deles uma extraordinária receptividade, uma prova de que vocês estavam cobertos de razão”, adulçorou. Vendo que a coisa estava sendo bem recebida, a Presidenta embalou: - “Mas é um processo de construção de consciência e por isso é muito importante este tipo de reunião. Porque não se trata de uma questão aguda, mas de uma questão crônica”.

É como uma pneumonia: - “Precisamos ver se é algo que permanece ou sarou. A situação internacional também é assim. Na crise aguda você reage de uma forma, na crise crônica mudamos a reação”. Nem todo mundo compreendeu. Ela estava de bom humor. Respondia às perguntas pespegando um “querido” no interlocutor. O Presidente da Força Sindical, PAULO PEREIRA da SILVA, aproveitou para avisar que, numa manifestação pública recente, as CENTRAIS SINDICAIS “falaram um pouco mal do governo”. “Se é só um pouco, tudo bem. Não pode é falar muito mal”, galhofou DILMA.

O Secretário Nacional de Administração e Finanças da CUT, WAGNER FREITAS, reclamou que as CENTRAIS SINDICAIS não eram suficientemente consultadas: - “Poderíamos ter melhorado a proposta da Política Industrial. Não temos medo de participar nem de nos responsabilizarmos pelas políticas decididas conjuntamente”. A Presidenta tentou contornar o mal-estar. “Se houve um equívoco nosso, foi não termos falado com vocês antes. Mas que fique bem claro: - Também não falamos com o outro lado”.

“Só falamos com os Empresários no dia seguinte. Temos compromisso específico com as CENTRAIS SINDICAIS. Onde tiver Empresários tem de ter representantes de vocês também”. PAULO PEREIRA da SILVA tomou a palavra e saiu em ataque à Montadora Sul-Coreana HYUNDAI. “Ela traz um carro todo desmontado para o Brasil a um custo de 9.000 dólares. Monta aqui e vende por 120.000 reais. Não dá um emprego na produção de carros. E a imprensa não fala disso. Sabe por quê? “Basta abrir os jornais e ver que só dá anúncio de página inteira da HYUNDAI”.

O representante da CUT elegeu como alvo o SISTEMA FINANCEIRO, dizendo que “o Brasil é o paraíso dos BANCOS” e defendeu instrumentos de “Controle Social”. “A quem interessa a desregulamentação do SISTEMA FINANCEIRO? A quem se locupleta com ele”. DILMA manteve-se impávida e logo em seguida anunciou que precisava retirar-se.

Foi almoçar no próprio Gabinete. Por volta de uma da tarde, DILMA teve acesso às declarações de NELSON JOBIM. Imediatamente pediu que LULA fosse localizado na COLÔMBIA, onde fazia palestras. Comunicou-lhe a decisão de demitir o Ministro da Defesa. Ao ser informado do conteúdo da reportagem, o Ex-Presidente foi obrigado a concordar.

Ainda na Amazônia, NELSON JOBIM recebeu um comunicado para que antecipasse a sua volta e se apresentasse naquela mesma noite ao PALÁCIO do PLANALTO. Perto das duas da tarde, começou a correr pelos sites a notícia da demissão. Foi quando um bolo surgiu na CASA CIVIL, a pasta comandada por GLEISI, “a perdida”. Era só um aniversário de uma funcionária da Subchefia de Articulação e Monitoramento.

Especulava-se sobre os nomes do Deputado ALDO REBELO (PC do B), do Ministro da Justiça, JOSÉ EDUARDO CARDOZO, e do Vice-Presidente MICHEL TEMER para a pasta, já tida como em aberto. O Deputado Federal ARLINDO CHINAGLIA (PT/SP) ligou para um jornalista querendo saber em que pé estava a cotação do próprio nome. Nenhum desses nomes esteve entre os cogitados pela Presidenta.

Às três da tarde, DILMA discutia com seu círculo mais restrito dois nomes, mas tinha uma “dúvida sobre o perfil” adequado. O do Embaixador CELSO AMORIM, opção preferencial em dezembro, ressurgiu naturalmente e com força. Mas DILMA se lembrara de que o Ministro ALOIZIO MERCADANTE é filho de um General Reformado. OSWALDO MUNIZ OLIVA.

GILBERTO CARVALHO seguiu então para o ITAMARATY, onde o aguardava o Ministro ANTÔNIO PATRIOTA para uma reunião fechada com quarenta representantes de Organizações não Governamentais (ONGs), na qual seria explicado o porquê das misteriosas prioridades da Política Externa Brasileira. Driblou os jornalistas que se acumulavam na porta da entrada da sede do MINISTÉRIO das RELAÇÕES EXTERIORES. “O que eles querem saber eu também não sei”, disse.

A saudação do Presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), DANIEL ILIESCU, a ANTÔNIO PATRIOTA – “Que carrega em seu nome o que desejamos de todos os homens públicos” – deu o tom enfadonho da próxima hora.

As ONGs reclamaram que a Percepção Internacional de um Brasil cada vez mais poderoso e assertivo na Diplomacia Mundial fazia minguar a Fonte de Recursos Estrangeiros para o financiamento de Projetos por aqui. Cauteloso, GILBERTO CARVALHO abrira sua participação antecipando que provavelmente teria de deixar a reunião no meio – esperava ser chamado pela Presidenta. Antes das quatro da tarde veio a solicitação, e o MINISTRO da SECRETARIA-GERAL, para sua maior sorte, foi poupado de um encontro que se estenderia até as sete e meia da noite.

A Presidenta havia convocado MERCADANTE. Às cinco e meia da tarde, o carro oficial do Ministro da Ciência e Tecnologia entrou na garagem do PLANALTO. Ele passou tão rápido por WILAME RENATO TEIXEIRA que o pândego sequer teve tempo de fazer o seu Número da Corneta. DILMA foi cautelosa. Dirigindo-se a MERCADANTE, disse-lhe que ele era uma alternativa para o MINISTÉRIO da DEFESA, com CELSO AMORIM podendo ser conduzido para a CIÊNCIA e TECNOLOGIA.

MERCADANTE argumentou que assumira compromissos com a equipe que havia montado no MINISTÉRIO da CIÊNCIA e TECNOLOGIA – pessoas deixaram postos em Universidades, Fundações e Institutos, e ele se sentiria desconfortável em relação ao futuro delas. Entretanto, se convocado fosse, assumiria o MINISTÉRIO da DEFESA. A Presidenta aceitou as ponderações de MERCADANTE. CELSO AMORIM era agora o único nome.

Perto das quinze para as oito da noite, NELSON JOBIM chegou ao PALÁCIO do PLANALTO. A conversa com DILMA não durou três minutos. “Não dá”, disse ela. “Concordo”, completou ele, tirando do bolso sua carta de demissão. Pediu exoneração do cargo “de forma irrefutável”, alegando razões pessoais.

“Não posso continuar na digna função de MINISTRO de ESTADO da DEFESA”, escreveu NELSON JOBIM. “Foi uma honra ter servido à senhora e a seu Governo. Seja feliz”. Às oito horas, HELENA CHAGAS anunciou CELSO AMORIM como novo MINISTRO da DEFESA. Nome que nenhum noticiário em tempo real citara. Meia hora depois, o Jornal Nacional noticiava a troca, quando DILMA já se dirigia para o PALÁCIO da ALVORADA.

GILBERTO CARVALHO saiu em meio ao bloco de notícias sobre a crise. A mulher e as filhas o esperavam para jantar.

OITO MESES depois do início do Próprio Governo, DILMA emplacara seu preferido no MINISTÉRIO da DEFESA.

Em 1980, a então útil ONU (hoje quase inútil), a então útil OMS (hoje um cabide de empregos bens remunerados), além de outros Organismos Internacionais, declararam através da IMPRENSA MUNDIAL que a deformante e letal VARÍOLA estava ERRADICADA do Planeta TERRA. A “arma” usada para combater a terrível doença foi apenas uma VACINA!

Em 1980, um País Continental chamado BRASIL, dava um exemplo ao MUNDO, de que, era capaz de ERRADICAR a debilitante POLIOMIELITE usando apenas uma VACINA, exemplo este seguido por outros países da AMÉRICA do SUL, e, depois, um benéfico caminho que foi trilhado por quase todos os Países do MUNDO. Mas...

Em 1980, o Planeta TERRA foi “presenteado” com uma nova e misteriosa enfermidade chamada de SIDA ou AIDS. Após quase quatro décadas não existe uma única VACINA para evitar a enigmática patologia. Estranho ou muito estranho?

Então a luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. BOA leitura, BOA saúde, BONS pensamentos e BOM DIA.

Aracaju, capital do Estado de Sergipe, localizado no BRASIL, um País que combate ferozmente o ainda LÍCITO TABAGISMO e que quer legalizar na tora outras DROGAS ainda ILÍCITAS, inclusive a ESQUIZOFRÊNICA maconha. Não tem TREM na LINHA. Tem é TRAFICANTE “político” nessa estória.

ARACAJU, quarta-feira, 10 de agosto de 2022.

JORGE MARTINS CARDOSO – Médico – CREMESE nº 573.

Fontes: (1) – INTERNET. (2) – GOOGLE. (3) – WIKIPÉDIA. (4) – Revista PIAUÍ – Entrevistado: - GILBERTO CARVALHO – Por Plínio Fraga – Edição nº 60 – Setembro de 2011. (5) - FGV/CPDOC - GILBERTO CARVALHO - Chefe de Gabinete da Presidência da República - 2003 à 2014. (6) - Outras Fontes.

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