LITERATURA E POLÍTICA

Penso, como escritor, poeta, e um exegeta do pensar literário, que, segundo a retórica atual do pensar e falar sobre as questões da sociedade de hoje dando enfoque especial aos assuntos de caráter político, na minha opinião, temos, que inseminar no âmago da literatura, uma nova dialética, que consagre uma atividade inerente à vida social – a política!

Desde que o homem existe na face da Terra, ele tem como postura natural, o ser “político”. Cabe-lhe dirigir sua vida e resolver suas questões sociais, as políticas de sua sobrevivência. Todas as suas ações são regidas por politicas: O ser humano faz politica de sua família, de seu trabalho, da sua economia, de seus estudos e formação intelectual, e portanto, seria indispensável, que no contexto vivencial e cultural, a literatura abordasse também, essas questões, dentro dos meandros literários, e que, os escritores imprimissem nos seus textos poéticos, crônicos, nos causos e contos, artigos, etc, concepções sobre a vida política de hoje.

Que possam ser expressadas ideias e opiniões poéticas, abordando a ética, a moral, e o serviço dos políticos à nação, à pátria e ao povo. Que as poesias, as crônicas, causos e contos, se refiram às análises e comentários literatos, utilizando para isso uma ferramenta tão necessária à compreensão das questões atuais, que abrasam o viver humano, e que seria a “literatura”!

Deixo meu testemunho, como jornalista, mas um literato afeito aos textos poéticos e crônicos, a publicação de diversos livros, que fazem menções sobre as questões, como temas tão desgastados como a corrupção, as falcatruas, os tráficos de influências políticas, fake News, julgamentos injustos, que grassam os corredores do Congresso e ultimamente as cátedras do Supremo Tribunal Federal e Supremo Tribunal Eleitoral, cujos títulos são: “JORNALISMO EM VERSOS”, e “CRONICANDO”, onde expresso-me sobre as atuais questões que afligem as opiniões de todos os cidadãos, sobretudo no encaminhamento do 2º turno desta eleições, quando e observa, de um lado a imagem imaculada do Presidente Bolsonaro, e de outro, a imagem obscura e imoral de Lula.

Então, apelo mesmo, às concepções retóricas e literatas de nossos poetas e escritores, o aprofundamento literário, nas abordagens sobre política, notadamente a que se refira à classe política, que, detém os poderes de nos governar!

Urge, portanto, que os poetas falem e se expressem, o que pensam, e , em, nome da cidadania, e direitos de expressão, poetizem sobre política, analisem aqueles que receberam seus votos para representarem seus eleitores, mas, não o fazem democraticamente!

Façam e criem poemas, que falem sobre o Congresso, sobre os deputados e senadores, Juízes togados, membros do Tribunal Superior Eleitoral, censura e atos ditatoriais, que suspendem direitos de expressão, mandam prender e soltar, e limitam o que se pode ou não comentar para as emissoras de televisão como está acontecendo com a Emissora JOVEM PAN!

Jose Alfredo – jornalista, escritor, poeta e autor de livros com conteúdo poético/político.