APARIÇÕES FALSAS II

Um comerciário que sempre vende e compra veículos. Ele é honesto e tem fama de vender objetos bons e confiáveis. Muitos confiam nele. Mas, (para isso ele sempre testa ou leva ao especialista profissional seu veículo ou objeto), para informar aos seus clientes a seriedade de suas palavras e o estado de conservação de seu veículo ou produto. Ele nunca dá informações desencontradas ou contrárias do que é realmente o seu produto de venda.

Sua palavra vale ouro e sua honra, em virtude de sua dedicação e empenho comercial e no atendimento à altura voltado aos seus clientes, foi sempre mantida na cidade.

Ora, por ser honesto, ele nunca passa adiante seus produtos de venda, a fim de que não venha circular livremente, um veículo com problemas sérios e que possa por em risco, a vida dos pedestres ou PREJUIZOS a quem compra um carro seu ou automóvel qualquer. Mesmo que afluam muitos para usá-lo ou dirigi-lo antes da transação se efetivada.

Primeiro ele vai ao profissional para as devidas inspeções e consertos. Toma as precauções necessárias de pessoa prudente e sensata que é, pois o que está em jogo é, não só a sua credibilidade de vendedor, mas a vidas de seus clientes – seres humanos que são.

Infelizmente, as ditas “aparições de Maria” não são tratadas assim pela Igreja Católica Romana. Só depois de muita aglomeração, dinheiro arrecadado, depois de muita exploração da credulidade popular, às vezes, por muitos anos, após construções de capelas ou outros objetivos a serem por ela atingidos, é que o povo é avisado de que “não se trata de milagre” a suposta e decantada aparição.

Compare com o que disse o Padre Zagoto, de Cachoeiro, no jornal “A TRIBUNA”, de 28-07-2.002, página ...

Muniz Freire, 23 de maio de 2.004

Fernandinho do forum