QUE CULTO E QUE JESUS?

Estava sendo atendido educadamente por alguém, em certo comércio varejista, na data de hoje, quando esse comerciário (balconista) contava que alguém estava precisando muito de Deus, pois estava (e está no presente momento) passando por reveses, com sérios problemas de relacionamentos e que “só Jesus” poderia socorrer à altura tal pessoa.

Ouvi tal pessoal atentamente ao lado de um outro freguês, mas acrescentei, retocando suas informações: “Mas que sejam através de orações, acompanhamento e que seja somente por meio de Jesus!”

A referida comerciária assentiu dizendo que sim, conforme eu havia dito: por orações, acompanhamento e por Jesus!

Saí dali e pensei “com meus botões”, depois, com mais tempo explicarei a essa pessoa amiga os detalhes e a razão pelos quais fiz essas minhas colocações. O tempo e o local não me permitiria entabular detalhes, mas o faço agora, antes mesmo de explicitar pessoalmente a essa minha interlocutora.

Que tipo de culto se oferecerá em favor desse amigo que está passando por intempéries? (Que culto?) A que Jesus se recorrerá para socorrer esse tal amigo em dificuldades? (Que Jesus?)

Respondendo à PRIMEIRA (1ª) PERGUNTA tenho a dizer que o culto válido e aceitável à Deus é o culto, além de ser “em espírito e em verdade”, deve ser um culto monogâmico! (Monogamia é quando se tem um só cônjuge!) Quem adora somente a Jesus! Que tem a alma casada somente com Jesus, por isso o denomino de culto monogâmico! (A minha interlocutora tem em seu pescoço uma imagem de Maria pendurada. Logo pensei: “ela também presta culto a Maria, logo não será um culto monogâmico, mas bigâmico!”). Infelizmente, se for interpelada a tal respeito, responder-me-á que não adora Maria, apenas venera! E ainda não aceitará se lhe recomendar que leia meu outro artigo “Práticas que comprovam adoração de imagens” e também que coteje o dicionário do Aurélio, onde “venerar e adorar” são palavras sinônimas! (Se o amigo leitor tem suas dúvidas quanto ao Aurélio, vá depressa consultá-lo, antes que passe o tempo e alguém possa dar jeito neste significado do referido termo e venha providenciar o desaparecimento desta 1ª edição – 15ª impressão, da Editora “NOVA FRONTEIRA”, fazendo surgir outro sentido dos referidos termos aqui focalizados (“venerar e adorar”), nas próximas edições. A dissimulação sempre fez parte de ações interesseiras jesuíticas. Vide o verbete Jesuíta no referido dicionário).

O culto bigâmico é extremamento antibíblico e uma afronta ao Deus verdadeiro, porque desvia-se do ensino de Jesus que “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamon”. Mt 6.24 e Lc 16.13 - (“Bíblia Promessas” – ARC (Almeida Revista e Corrigida), na grafia simplificada, da tradução de João Ferreira de Almeida – JUERP/IBB - edição de 2006). Ou você cultua só a Jesus ou não cultua ninguém! Não dá para cultuar dois! Pior ainda para quem pratica o culto poligâmico, ou seja, muitos supostos deuses e santos, que é outra e tremenda salada espiritual!

Finalizo minhas respostas, respondendo à SEGUNDA (2ª) PERGUNTA. O Jesus a quem se deve recorrer, deve ser o Jesus da Bíblia. (E não o “outro Jesus” – 2ª Coríntios 11.4ª).

O Jesus da Bíblia é diferente, pois Este Jesus, salva sem o concurso de quaisquer obras (meritórias ou legalistas), salva sem o concurso das orações, sem jejuns, sem esforço humano, sem pagamentos ou merecimentos materiais, sem purgatório (pois o purgatório de sua salvação é o seu próprio sangue – 1ª João 1.7 etc), sem promessas, sem sacrifícios de quaisquer espécies, pois o “feito sacro” = sacrifício, foi o que Ele mesmo fez, entregando-se na cruz do Calvário – 2 Co 5.21; Hb 12.2 etc). Por isso, Ele é o Jesus diferente. O Jesus da Bíblia. O verdadeiro Jesus. Não é o mesmo Jesus ecumênico que se prega por aí, por aqueles que “farão sinais que, se possível fora, enganariam até os próprios escolhidos de Deus”!

Muniz Freire (ES), 08 de janeiro de 2015

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