A LIBERDADE... (...). "O Que Significa DEÍSMO? - Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo". + (Relação entre CIÊNCIA e RELIGIÃO - 1ª parte). - 18ª parte.

AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e os antibióticos...

Artigo Extra.

Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo.

+ (Relação entre CIÊNCIA e RELIGIÃO – 1ª parte).

18ª parte.

FILOSOFIA – (grego philosophia). 1. Estudo geral sobre a NATUREZA de todas as coisas e suas relações entre si; os valores, o sentido, os fatos e princípios gerais da EXISTÊNCIA, bem como a conduta e destino do HOMEM. 2. Doutrina, ou sistema particular de um FILÓSOFO célebre, de uma escola ou de uma época: A FILOSOFIA de ARISTÓTELES. 3. Sistema de princípios relativos a certa ordem de fatos. 4. Estudo ou ensino da psicologia racional, LÓGICA, MORAL e METAFÍSICA. 5. Elevação de ânimo, impossibilidade, resignação, que nos coloca acima dos acidentes da VIDA, do amor às riquezas, dos falsos preconceitos e das falsas opiniões do público: Suportemos com FILOSOFIA os infortúnios. – FILOSOFIA física ou FILOSOFIA natural: a que investiga as causas e os efeitos dos fenômenos da NATUREZA, determinando-lhes as leis das suas relações. FILOSOFIA positiva: a que rejeita quaisquer noções a priori, admitindo apenas os princípios conhecidos pela OBSERVAÇÃO e pela EXPERIÊNCIA. FILOSOFIA racional: saber fundado na RAZÃO.

FILOSOFIA social: toda reflexão epistemológica, ontológica, metafísica e ÉTICA relacionada com a VIDA social, sua origem, seu desenvolvimento e seus fins. Pensamento social sistemático que não tenha sido formulado como HIPÓTESE, e suas posteriores comprovações por observações, próprias ou alheias, colhidas ad hoc. FILOSOFIA transcendente: a que estuda as nossas faculdades sob o ponto de vista mais elevado da METAFÍSICA. FILOSOFIA de vida: concepção geral, mais ou menos racional, do UNIVERSO e da VIDA; COSMOVISÃO. (página 805).

Relação entre RELIGIÃO e CIÊNCIA.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Foto: CIÊNCIA e RELIGIÃO são retratadas em harmonia por Louis Comfort Tiffany no vitral "Educação" (1890)”.

Há diversas maneiras de se pensar como se dá a relação entre RELIGIÃO e CIÊNCIA.

A HISTÓRIA da HUMANIDADE mostra que as visões acerca da natureza da CIÊNCIA e da natureza da RELIGIÃO mudam com o TEMPO, de acordo com as concepções FILOSÓFICAS e contextos políticos, sociais, econômicos, etc.

Visão Geral.

Historicamente, a CIÊNCIA tem tido uma relação complexa com a RELIGIÃO.

Doutrinas RELIGIOSAS por vezes influenciaram o desenvolvimento CIENTÍFICO, enquanto o conhecimento CIENTÍFICO tem surtido efeitos sobre crenças RELIGIOSAS.

A visão do SER HUMANO sobre os deuses influencia a visão dele sobre NATUREZA e vice-versa, já que o SER HUMANO é um ser integral.

Um ponto de vista descrito por Stephen Jay Gould como magistérios não-sobrepostos (ou não interferentes) - em inglês Non Overlapping Magisteria (NOMA) - é que a CIÊNCIA e a RELIGIÃO lidam com aspectos fundamentalmente distintos da experiência humana, e desta forma, quando cada uma delas permanece em seu próprio domínio, ELAS COEXISTEM DE MANEIRA PACÍFICA.

Outra visão conhecida como a tese do conflito, afirma que a RELIGIÃO e a CIÊNCIA inevitavelmente competem pela autoridade sobre a natureza da realidade, de forma que a RELIGIÃO está gradualmente perdendo a guerra contra a CIÊNCIA ao passo que as explicações CIENTÍFICAS tornam-se mais poderosas e gerais.

Esta visão foi popularizada no século XIX por John William Draper e Andrew Dickson White.

CIÊNCIAS e RELIGIÕES: construções HUMANAS.

A RELIGIÃO e a CIÊNCIA são CONSTRUÇÕES HUMANAS, que variam com o TEMPO.

Dentro de qualquer RELIGIÃO há uma variedade de posicionamentos, ramificações, segundo as diversas interpretações que fazem das ESCRITURAS que consideram SAGRADAS, "inspiradas" por UM ou vários deuses, e geralmente tidas como REVELAÇÕES diretas deste (s) ao HOMEM.

Há uma multiplicidade muito grande de pareceres TEOLÓGICOS dentro de cada RELIGIÃO, acompanhando assim a variedade de formas com que o ser humano vê as questões que envolvem os deuses e o homem.

Assim também na CIÊNCIA, há diversas visões sobre sua EPISTEMOLOGIA, ou seja, há concepções distintas sobre como o conhecimento CIENTÍFICO é gerado e sobre a natureza e autoridade da CIÊNCIA.

Alguns CIENTISTAS entendem a CIÊNCIA como instrumento para se chegar a VERDADE ABSOLUTA, outros a vêem limitada e restrita às LIMITAÇÕES RACIONAIS e experimentais humanas.

Alguns crêem que é possível verificar algo, outros entendem que só é possível excluir possibilidades e outros acham que as infinidades de possibilidades e conjecturas da mente, as formas de pensar humanas não esgotam todas as variáveis do problema, que os experimentos criados são limitados pelas pré-suposições de como é a natureza e que as próprias percepções, medições e sensibilidade aos fatos são limitados.

Assim, há uma grande variedade de concepções EPISTEMOLÓGICAS da CIÊNCIA e da RELIGIÃO (de como os conhecimentos RELIGIOSOS e CIENTÍFICOS são adquiridos) e das relações entre a CIÊNCIA e a RELIGIÃO (historicamente e na atualidade), variando do antagonismo e separação até a colaboração próxima.

Relações entre CIÊNCIAS e RELIGIÕES ao longo da HISTÓRIA.

As relações entre CIÊNCIA e RELIGIÃO mudam ao longo da história e envolvem uma gama muito grande e complexa de aspectos, como politicos, sociais, econômicos e aqueles que envolvem as relações de autoridade e poder, visões EPISTEMOLÓGICAS das épocas, forma das práticas CIENTÍFICAS em cada época, relação CIÊNCIA e sociedade, choques entre culturas distintas, etc.

Antiguidade.

Em todos os tempos, o ser humano sempre buscou conhecer o sobrenatural - os deuses - e a NATUREZA.

Na Antiguidade, havia diversas formas de buscar conhecer a NATUREZA, mas algumas delas estavam vinculadas a cultos de natureza espiritual, cultos a divindades e rituais místicos, e mitologia.

A idolatria babilônica, suméria, egípcia e posteriormente a grega consistiam em adorar coisas da NATUREZA, invocando-as como deuses para que elas provessem o que necessitavam ou desejavam.

Assim, a adoração ao deus sol, por exemplo, consistia em invocação de espíritos, acompanhada de oferendas para que se obtivesse a condição climática favorável para uma colheita aprazível.

Na idolatria, a manifestação de espíritos sobre aquele elemento da NATUREZA propiciava a bênção desejada pelo adorador.

Trata-se de uma visão ANIMISTA, onde as coisas da NATUREZA ganham "VIDA" através da invocação da divindade e manifestação de espíritos.

O CONHECIMENTO, na Antiguidade, desenvolveu-se em função da agricultura, que era administrada por sacerdotes que efetuavam os cultos aos ídolos, que eram, muitas vezes elementos da NATUREZA.

Observar resultados da NATUREZA estava, portanto, muito vinculado à prática da idolatria.

Essa forma de conhecer a NATUREZA era associada a invocação de espíritos, com exceção da civilização HEBRAICA, a única que adorava UM ÚNICO DEUS CRIADOR e confiava nele para suas provisões, não adorando as coisas criadas.

Ao lado da idolatria grega, surgiram pensadores na Antiguidade Grega que queriam estudar a NATUREZA sem evocar espíritos.

Esses buscavam se restringir à RAZÃO como principal instrumento para o CONHECIMENTO.

A dialética e o discurso ganharam muita força nessa época onde as VERDADES instituídas eram ganhas com base no RACIOCÍNIO LÓGICO, indução, dedução e na capacidade de persuasão do estudioso.

Diversas escolas RACIONALISTAS gregas surgiram, das quais as mais famosas são atribuídas a PLATÃO e a ARISTÓTELES.

O RACIONALISMO é um movimento FILOSÓFICO que crê que a RAZÃO é instrumento para se achegar a VERDADE ABSOLUTA.

Ganhou força com as visões PLATÔNICAS (PLATÃO) de que o mundo das ideias seria um mundo perfeito onde encontra-se a realidade.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e bom dia.

Aracaju, capital de Sergipe (ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), domingo, 24 de abril de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Recanto das Letras – Transcrição parcial do artigo “O Que Significa DEÍSMO”, de autoria do Príncipe da Soledade, publicado no dia 02 de fevereiro de 2016. (2) – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Encyclopaedia Britannica do Brasil – Companhia de Melhoramentos de São Paulo – Indústrias de Papel - 11ª EDIÇÃO – 1989 – página 805 – (II volume). (3) – Wikipédia. (4) – Outras fontes.