A LIBERDADE... (...). "O Que Significa DEÍSMO? - Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo. + (Relação entre CIÊNCIA e RELIGIÃO - 4ª parte). - 21ª parte.

AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e os antibióticos...

Artigo Extra.

Ateísmo, DEÍSMO e Teísmo.

+ (Relação entre CIÊNCIA e RELIGIÃO – 4ª parte).

21ª parte.

HEBRAICO. – (latim hebraicu). 1. Relativo aos hebreus. 2. Idioma dos hebreus. 3. Hebreu. (página 901).

Hebraísmo. – 1. Palavra, locução, construção própria da língua hebraica. 2. Conjunto de maneiras hebraicas. (página 901).

Hebraísta. - 1. Pessoa que se dedica ao estudo do hebreu. (página 901).

Hebraizante. - 1. Que hebraíza. 2. Sectário do judaísmo. (página 901).

Hebraizar. – 1. Consagrar-se ao estudo do hebraico. 2. Praticar a RELIGIÃO dos hebreus ou seguir-lhes as doutrinas; judaizar. (página 901).

Hebreu. – (latim hebraeu). 1. Que pertence ou se refere aos hebreus. 2. A língua hebraica. 3. Indivíduo da raça hebraica. 4. Primitivo nome do povo judaico. Feminino: hebréia. (página 901).

Exemplos de ENGANOS da CIÊNCIA na história da HUMANIDADE.

Alguns exemplos de enganos de TEORIAS CIENTÍFICAS ou revoluções de PENSAMENTOS CIENTÍFICOS ao longo da história foram a reforma da GRAVITAÇÃO NEWTONIANA com a TEORIA da RELATIVIDADE GERAL de EINSTEIN, por exemplo.

Mas assim ocorrem as mudanças de visões sobre o comportamento da NATUREZA ao longo da história, que fazem parte da CIÊNCIA, e como a história da CIÊNCIA mostra, às vezes há retomadas de posições teóricas muito antigas, séculos depois, quando se percebe alguma inconsistência na visão atual.

Um exemplo disso é a visão ATOMISTA, que vinha desde os GREGOS antigos e que depois foi deixada de lado pela visão ARISTOTÉLICA dos cinco elementos, e, depois de séculos, retomada.

Outro exemplo seria a NATUREZA CORPUSCULAR da LUZ, que era a visão de NEWTON, que foi abandonada pela visão ONDULATÓRIA de HUYGENS e posteriormente retomada por ocasião da FÍSICA MODERNA, que propiciou o nascimento da FÍSICA QUÂNTICA.

Limitações das Religiões.

Tanto a CIÊNCIA quanto a RELIGIÃO são CONSTRUÇÕES HUMANAS, e como tais, sujeitas a equívocos e às LIMTAÇÕES HUMANAS.

Tanto as CIÊNCIAS quanto as RELIGIÕES mudam com o TEMPO. As RELIGIÕES baseiam-se geralmente (mas nem sempre) na interpretação de ESCRITURAS tidas como SAGRADAS, ou seja, na HERMENÊUTICA, o ramo da TEOLOGIA que estuda o DEUS judaico-cristão e outras DIVINDADES ou DEIDADES.

As RELIGIÕES e as CIÊNCIAS sofrem influências de visões de mundo e de interesses de natureza POLÍTICA, SOCIAL, ECONÔMICA, FILOSÓFICAS, etc, devido às suas condições de instituições humanas.

Portanto, essas influências acontecem com todas as instituições humanas, incluindo as RELIGIOSAS e as COMUNIDADES CIENTÍFICAS.

Exemplos de ENGANOS das RELIGIÕES na história da HUMANIDADE.

Por ser HISTORICAMENTE MUITO MAIS ANTIGA que a CIÊNCIA em ACEPÇÃO MODERNA, quando os DOGMAS RELIGIOSOS foram estabelecidos, diante do que já se conhece hoje, pouco ou praticamente nada se conhecia acerca do comportamento do MUNDO NATURAL.

Dada a curiosidade humana inata, necessitando explicar de alguma forma os fenômenos observados, a explicação mais óbvia e em senso comum, a de que esses atrelavam-se aos desejos, vontades e ações dos DEUSES, foi por muito tempo assumida como VERDADEIRA, e os debates giravam em torno da questão do porque os DEUSES agirem dessa ou daquela forma, e de como poder-se-ia agradá-los a fim de que eles concedessem aos MEROS MORTAIS GRAÇAS e não punições.

Com o avanço da CIÊNCIA, à medida que ganhou-se CONHECIMENTO acerca da inter-relação e causalidade dos FENÔMENOS NATURAIS, tal visão RELIGIOSA gradualmente perdeu espaço, e talvez essa CONCEPÇÃO configure-se como o maior engano já cometido pelas RELIGIÕES.

A incompreensão ou compreensão inadequada da regras físicas - segundo a CIÊNCIA inexoravelmente atreladas aos processos naturais - e que aos olhos comuns mostram-se como extraordinários fez surgir ao longo da história relatos que renderiam tomos inteiros envolvendo os que os RELIGIOSOS denominam por MILAGRES.

Instituições como a IGREJA CATÓLICA têm vários e vários desses relatos registrados em seus acervos históricos, sendo inclusive pré-requisito para a SANTIFICAÇÃO de um membro, O REGISTRO DA EXECUÇÃO de pelo menos um MILAGRE mediante a solicitação ou intervenção do mesmo.

Embora ainda enormemente difundido na CULTURA RELIGIOSA atual, não há relato de MILAGRES que sobreviveram ao ESCRUTÍNIO METODOLÓGICO da CIÊNCIA.

A CRENÇA exacerbada nos mesmos constituem nesses termos um ERRO ÉPICO atrelado à METODOLOGIA RELIGIOSA quer primordial, quer atual, engano que já custou e ainda custa a VIDA de várias pessoas, inclusive.

Conclusão.

A RELIGIÃO e a CIÊNCIA não são instrumentos para se atingir a VERDADE ABSOLUTA, pois estão sujeitas a erros por serem feitas por SERES HUMANOS, muito embora possam existir posturas DOGMÁTICAS, IMPOSITIVAS ou INTOLERANTES, tanto acerca da RELIGIÃO quanto da CIÊNCIA.

Contudo, para aqueles que crêem em DEUSES, em UM CRIADOR no caso do MONOTEÍSMO - estes são geralmente a VERDADE e as ESCRITURAS SAGRADAS são A VERDADE REVELADAS, de AUTORIAS das PRÓPRIAS DIVINDADES, feita mediante o uso de ESCRITORES designados e inspirados por ELES.

Posturas DOGMÁTICAS e INTOLERANTES surgem da busca de ter status, autoridade sobre o outro, para fins de exercício de poder e domínio sobre os outros (ligados a AUTO-EXALTAÇÃO e ORGULHO HUMANOS).

Infelizmente, a história da HUMANIDADE mostra que houve uso de INTOLERÂNCIA, IMPOSIÇÃO e DOGMATISMO tanto das RELIGIÕES quanto da CIÊNCIA.

Observações do escriba:

1ª – Nos dias atuais, a COMUNIDADE CIENTÍFICA, ou seja, a CIÊNCIA, foi e continua sendo INTOLERANTE em relação à Energia ORGÔNICA ou Energia VITAL.

2ª – A mesma linha de raciocínio INTOLERANTE da CIÊNCIA, também está sendo aplicado em relação à inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT).

Exemplos dessas INTOLERÂNCIAS são respectivamente a INQUISIÇÃO na IDADE MÉDIA e o DOGMATISMO CIENTÍFICO de alguns CIENTISTAS da atualidade.

Nesse sentido, deve-se evitar toda postura que deprecie ou desvalorize a CONCEPÇÃO do nosso PRÓXIMO e fira os valores de igualdade entre todas as pessoas, quer advinda das RELIGIÕES ou da CIÊNCIA.

A igualdade e respeito vêm sendo objetos de luta e metas para o bom convívio pretendidas por diversos organismos normativos do mundo, valores os quais os DIREITOS HUMANOS visam resguardar.

Uma questão de escolha?

Há diversas posturas ao se considerar as relações entre CIÊNCIA e RELIGIÃO. Estas vão da incompatibilidade completa à fusão entre CIÊNCIA e RELIGIÃO.

Nada impede, entretanto que alguns posicionamentos apresentem elementos de mais de uma dessas posturas ou categorias.

Os defensores destas posições apresentam, cada qual, argumentos defendendo seu ponto de vista e criticando os outros pontos.

A avaliação dos mesmos fica a cargo do leitor.

Posição atual da CIÊNCIA frente aos DOGMAS.

Na visão POSITIVISTA da CIÊNCIA, tem-se o MÉTODO CIENTÍFICO como separador de águas entre CONHECIMENTO CIENTÍFICO e não CIENTÍFICO.

O MÉTODO CIENTÍFICO considera as EVIDÊNCIAS NATURAIS - que após algumas considerações dão origem aos ditos FATOS CIENTÍFICOS - como as VERDADES absolutas envolvidas na produção do CONHECIMENTO.

Sobre estes fatos - que juntos formam um único conjunto válido em sua íntegra para todas as CADEIRAS CIENTÍFICAS - IDEIAS são propostas visando conectá-los em uma RELAÇÃO NATURAL de CAUSA e EFEITO.

As IDEIAS em CIÊNCIA jamais são tidas como VERDADES ABSOLUTAS uma vez que estão obrigatoriamente em perpétuo teste, em perpétuo confronto com os FATOS CONHECIDOS, e principalmente, com os FATOS que por ventura VENHAM a SER DESCOBERTOS.

As IDEIAS são sempre ABERTAS a MUDANÇAS para que possam se ajustar a todos os fatos até então conhecidos de forma harmônica, formando de forma indissociável, juntamente com estes, o que denomina-se por TEORIA CIENTÍFICA.

Assim, o MÉTODO CIENTÍFICO proíbe explicitamente a existência de DOGMAS dentro da CIÊNCIA.

A CIÊNCIA e suas TEORIAS evoluem com o TEMPO.

As IDEIAS DOGMÁTICAS, tidas como VERDADES absolutas, encontram-se geralmente registradas em um TOMO SAGRADO.

Sendo estas sempre absolutas e incontestáveis, mas raramente escritas de forma denotativa e sim conotativa, e não obstante reveladas por um ou mais seres onipotentes, oniscientes e onividentes (DEUSES) - seres para os quais NÃO HÁ EVIDÊNCIAS CONCRETAS DE EXISTÊNCIA, sendo os mesmos MATÉRIA de FÉ - são os pilares de QUASE a totalidade das RELIGIÕES.

Quando fatos naturais confrontam diretamente com os dogmas de uma RELIGIÃO, dogmas estes também fundados na FÉ - o que geralmente acontece quando a RELIGIÃO e seus dogmas procuram dar conta da compreensão dos fenômenos encontrados no mundo natural em que vivemos - as RELIGIÕES vêem-se obrigadas a renegar tais fatos, ignorá-los, ocultá-los, ou "ajustá-los" a seus dogmas, uma vez que seus dogmas não podem mudar para ajustarem-se aos fatos contraditórios.

Associada ao FANATISMO de muitos, muitos foram os casos onde os citados fatos, juntamente com seus descobridores, acabaram literalmente incinerados.

GALILEU GALILEI, PAI da CIÊNCIA MODERNA e do MÉTODO CIENTÍFICO, não provou, por pouco, esta postura dos RELIGIOSOS diante dos fatos.

Sofrendo entretanto penalidades impetradas por seus INQUISIDORES que, não muito menores, se não o mataram em termos carnais, o mataram, sem a menor cerimônia, por completo, no que tange à sua PRODUÇÃO CIENTÍFICA e ao "incômodo" que estas causavam.

Embora verdade que um dos pilares do MÉTODO CIENTÍFICO coíba o DOGMATISMO dentro da CIÊNCIA - pois esse quase nunca é forma coerente de se produzir CONHECIMENTO válido sobre o UNIVERSO NATURAL - é de importância relatar que essa, contudo, restringe-se em simplesmente não adotar IDEIAS DOGMÁTICAS.

Ela não avança para além disto, passando por si a combater toda e qualquer IDEIA DOGMÁTICA.

A CIÊNCIA não está em guerra declarada com a RELIGIÃO, portanto.

Confrontando com a ideia anterior, contudo, é verificável que a história da CIÊNCIA é rica de relatos sobre derrocadas geralmente dolorosas de DOGMAS, muitas vezes MILENARES, frente a fatos naturais gradualmente descobertos ao longo do tempo, não apenas no que tange às posturas EXTREMISTAS dos RELIGIOSOS, mas certamente também no que tange posturas EXTREMISTAS de CIENTISTAS às vezes RENOMADOS dentro da própria CIÊNCIA.

Acerca das DEIDADES, a posição da CIÊNCIA atual frente à RELIGIÃO não é portanto a de negar a possibilidade de existência de um DEUS ou deuses: A CIÊNCIA NÃO AFIRMA QUE DEUS ou deuses NÃO EXISTEM.

Contudo a posição da CIÊNCIA atual é uma posição acerca da NATUREZA, onde todo e qualquer fato ou fenômeno naturais são automaticamente objetos de estudo.

E nestes termos a ausência de fatos sobrenaturais que corroborem de forma não ambígua a existência de deidade (s) coloca a METAFÍSICA e a TEOLOGIA fora do alcance da CIÊNCIA e da REALIDADE CIENTÍFICA.

A proposta "Há um DEUS onipotente, onisciente e onividente" é por definição UMA HIPÓTESE NÃO CIENTÍFICA pois, assim como a afirmação "as esmeraldas são verdes ou não são verdes", esta viola as fronteiras que delimitam uma HIPÓTESE CIENTÍFICA: a de ser TESTÁVEL e necessariamente FALSEÁVEL frente aos FATOS NATURAIS.

Ambas as HIPÓTESES citadas não são falseáveis frente aos fatos. Não podendo ser por esses contraditas, também não podem ser por esses, frente a LÓGICA, corroboradas.

E situam-se nesses termos, por redundância, fora dos domínios da CIÊNCIA e das explicações CIENTÍFICAS para o mundo natural.

Resume-se sensatamente a postura da CIÊNCIA atual na seguinte frase "A CIÊNCIA NÃO ENTRA NOS MÉRITOS DOS DEUSES”.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e bom dia.

Aracaju, capital de Sergipe (ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), segunda-feira, 25 de abril de 2016.

Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Recanto das Letras – Transcrição parcial do artigo “O Que Significa DEÍSMO”, de autoria do Príncipe da Soledade, publicado no dia 02 de fevereiro de 2016. (2) – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Encyclopaedia Britannica do Brasil – Companhia de Melhoramentos de São Paulo – Indústrias de Papel - 11ª EDIÇÃO – 1989 – página 901 – (II volume). (3) – Wikipédia. (4) – Outras fontes.