DEUS OU DEUSES? (resposta aos ateus)

Há diversos nomes de Deus contidos na Bíblia, mas os quatro principais são: ELOHIM (leia-se: Elorrim), EL (que tem + alguns derivados El-Roi, El-Elyon, El-Shadday e El-Olam), ADONAI e JEOVÁ (que muitas vezes, cf as traduções são grafados como Yah, Yawah, Yaweh, Jehovah ou Javeh). Vou comentar ELOHIM e JEOVÁ, aos quais se referiram o “antigo tradutor do hebraico”, Mauro Biglino e os comentaristas de plantão, numa página do Facebook. (A) ELOHIM: Este termo é usado 2570 vezes, na Bíblia, como também é o primeiro nome do Senhor (Adonai) encontrado nas Escrituras, conforme Gênesis 1.1. Elohim, é plural de Eloah, podendo ser traduzido “deuses”, mas nesta forma plural pode apontar para os ANJOS. Neste caso, porém, o plural sem dúvida é um aumentativo de exaltação, frisando a majestade de Deus, E NÃO A IDÉIA DE PLURALIDADE DE DEUSES, ou seja, como se estivesse tratando-se de 03 deuses. Mas somente de UM que, já nas penas de Moisés, hebreu, era nome crido e estabelecido como sendo UM DEUS ÚNICO. Quer a prova? Está bem diante do nariz de quem lê com ou sem preconceito. Leia o verso que diz, cf a versão que se tem às mãos. “No princípio CRIOU Deus” ... No hebraico estão contidas as palavras “B´reshit bara Elohim”. Ora, para ser lógico e interpretando-se gramaticalmente a frase ter-se-ia: “No princípio CRIARAM os deuses os céus e a terra”. A ação de vários deuses dariam o verbo criar no plural, no entanto, não é isto que está no texto! O verbo criar, que exprime a ação dEle (Deus), está no singular, concordando com a UNIDADE DE DEUS. O termo Elohim, no plural, aponta para as primeiras idéias da Trindade (três personalidades em Deus: um só Ser). Observando mais dois versos adiante Gênesis 1.26, e 27: obtém-se o termo “imagem” de Deus que ESTÁ TAMBÉM, por duas vezes, no SINGULAR. (B) JEOVÁ: Este nome, sagrado para os hebreus do VT, perdeu-se (e não porque “as traduções foram sendo adulteradas” ...cf disse o “antigo tradutor do hebraico” ), mas a Bíblia traduzida cf a Versão Revista Americana procurou restaurá-lo sob a forma Jehovah (em português JEOVÁ). A perda da forma exata assim se explica: O Nome (que nós chamamos Jeová) que ocorre no texto do VT 6823 vezes, sendo conservado pelos escribas e sacerdotes com TAMANHA REVERÊNCIA que não o pronunciavam em voz audível. Combinaram entre si que, todas as vezes que alguém deles chegava no Nome de Deus, parava, fechava os olhos, cruzava as mãos sobre o peito, abaixava a cabeça e adorava. A congregação, sabendo que ele (ledor das Escrituras sacerdote ou escriba) estava pensando no nome de Deus, curvava-se com ele e participava dessa homenagem. Quando um escriba estava a copiar a Torah (Lei ou qualquer parte das Escrituras), tão grande era a admiração cerimonial pelo Nome de Deus que ele sempre se utilizava de uma NOVA PENA para escrever o santo Título, quando o encontrava no texto. Com o correr do tempo ficou acordado que, uma vez que o nome jamais era falado, eles deixariam no documento um ESPAÇO EM BRANCO, e, assim, as cópias se reproduziam nesse mesmo jeito. Quando o leitor chegava a esse espaço vago, sabia que ali se subentendia a existência do Nome de Deus. Então, fazia pausa e adorava (ajoelhando-se, etc) firmando seu o pensamento nesse Nome. Por isso, após gerações e séculos nessa prática, perdeu-se o Nome nos papiros ou nas formas materializadas, mas nas mentes e corações, jamais! As provas da existência do Deus Todo-Poderoso (“El Shaddai”) não somente estão nas Escrituras, mas também na Natureza que Ele criou (e que não é eterna como querem os cientistas e apologistas do ateísmo, do secularismo, etc) e no corpo humano que tem funções e belezas internas que revelam que só Uma Mente Criadora é que poderia confeccioná-lo de forma tão magistral e maravilhosa. Mas isto é matéria para outros dias. Tenho ainda que responder DEZENOVE (19) itens aos ateus neste “Recanto das Letras”, apesar das múltiplas tarefas que tenho pela frente, inclusive passando a limpo o que já escrevi.

MF, 18-01-2017.

FERNANDINHO DO FORUM

FONTE: (1) - “Guia de Willmington”, p. 8/9, volume II – Editora Central Gospel – 1ª edição/impressão – 2015. (2) - Russel Norman Champlin, in “O AT Interpretado”, versículo por versículo, p. 9 – Editora Candeia – 1ª edição/ abril – 2000. (3) - Harry Rimmer, in “A Magnificência de Jesus”, p. 43 – Casa Publicadora Batista – 1ª edição 1966.