Sexo...

Estávamos lendo o texto abaixo e no calor da leitura resolvi fazer algumas considerações a respeito do tema, já que sexo torna a razão da Vida. Oxalá tema tratado com ressalvas por certos certos segmentos religiosos, porem de longo fôlego e que todo mundo interessa logo no primeiro impacto das matérias em voga.

Falando um pouquinho da vivencia sexual de casais, a Vida, a vivencia, a experiência vai ensinado o descortinar dos melhores caminhos para o casal. O compartilhamento completo é necessário para o florescimento das energias positivas, para os dois lados, pois se bom só para um a energia não flui corretamente, voltando na experiência da frase Bíblica “doar e receber”, onde podemos se basear até nas relações comerciais “se é bom só para uma parte, não há equilíbrio e sucesso”, e o sexo também não é diferente.

Sexo e pecado apregoado por alguns segmentos religiosos, onde as pessoas gravaram em suas mentes a idéia “sexo é pecado”, onde varias filosofias proclamam a inexistência do pecado, principalmente neste sentido, mais como gravado nas profundezas das mentes coletivas esta difícil eliminar tal consciência, que perdura ao longo dos séculos.

Ao meu ver esta consciência pode ser a causadora de certos distúrbios, quem sabe falhas, não obtenção por completo dos prazeres que poderiam ser proporcionado, principalmente no passado não muito remoto, principalmente quando o prazer não inerente as mulheres.

Não é sair fazendo sexo por ai na obscuridade, a torto e direito e sim algo seriíssimo para ser compartilhado com muita responsabilidade, respeito e amor sincero, obedecendo aos ditames da lei, ou seja, no casamento, ou algo muito responsável, onde proporciona o bem ás partes, ou ate curas como admite o texto que passo logo abaixo.

A seguir o texto que havia lido, do Jornal Diário da Região de São Jose do Rio Preto-SP, como segue.

Conectados pela mesma energia

Gisele Bortoleto

O ato sexual deve ser motivado pelo amor puro e sincero, e por pessoas que compartilhem a mesma freqüência vibratória.

A sexualidade é uma das formas potencialmente mais poderosas que temos. Quando consciente, é fonte de felicidade e criatividade; quando inconsciente, pode se tornar a causa de profundas frustrações.

A mesma energia que tem sido usada para nos manter desconectados de sentimentos e sensações desconfortáveis torna-se disponível para liberar a fluência natural da nossa sexualidade e nos trazer alegria, prazer e vivacidade. Quando sentimos a energia fluindo, atingimos estados de aceitação e relaxamento. Um florescimento acontece, dizem os estudiosos. O corpo torna-se canal para a meditação, a consciência se expande para espaços ilimitados e ficamos mais abertos e receptivos. Assim nos tornamos capazes de entrar mais profundamente nos relacionamentos com outras pessoas e com a gente mesmo.

A energia sexual desempenha um importante papel no bem-estar, emocional e físico. Para as pessoas empenhadas em seguir um caminho espiritual, é preciosa a compreensão do que significa essa energia e o ato sexual, uma vez que são discursos que dispomos para elevar nossa consciência e avançar para níveis de energia mais altos.

“Se estamos com alguém que amamos, o ato de fazer amor prova um expansão de energia nos nossos campos energéticos, quando a energia sexual se funde com a energia mais profunda do amor. Essa duas energias se tornam então uma só energia, poderosa, criativa, transformadora, que pode operar a cura, a renovação e, se for conduzida até um nível suficientemente elevado, o que alguns chamam de milagre”, dizem Michelle Rios Rice Hennelly e R. Keven Hennelly, no livro “Sexo: Verdadeiro ou Falso” (Ed. Cultrix).

“Quando o ato sexual é motivado pelo amor puro e sincero entre homem e mulher, a consciência unida eleva-se durante a relação sexual a níveis cada vez mais altos de frequências vibratórias de consciência até eles serem apanhados nas frequências vibratórias da Inteligência Divina/Consciência Amorosa”, diz um trecho do livro “Cartas de Cristo – A consciência crística manifestada” (Almenara Editorial).

A energia trocada entre os parceiros sexuais é a mesma da qual se formam os campos emocionais/magnéticos e mentais/elétricos. Tudo é consciência. Portanto, quando trocam entre si e absorvem as energias da consciência contida nos fluidos do corpo e nas atitudes e pensamentos mentais/emocionais, cada um afeta o estado físico/emociona/mental do parceiro. Isso significa – ainda segundo o livro - que o ato sexual, para ser saudável e portador de vida, deve ser realizado unicamente com verdadeiro amor, onde o bem do ser amado é mais importante que o bem do amante. Além do mais, o estado de consciência de cada companheiro acaba por afetar seu ambiente, as suas condições de vida cotidiana.

“Para quem aspira à ascensão espiritual, esse é um assunto complexo e, às vezes, embaraçoso, se não tratado com seriedade”, diz a estudante de meta-física Maria Cristina Zacharias, membro da Fraternidade Branca Universal.

É preciso examinar as diferenças entre nosso ego e nossa alma. “Nosso ego usa o sexo para satisfazer seus desejos e impulsos. Visa ao prazer carnal e à reprodução somente. A alma utiliza a energia sexual quando está amando. Nosso ego controla nossos desejos e luxúria, extravasando a energia sexual apenas pelo chacra sexual, sem elevar a função do chacra cardíaco a um propósito divino, como faz nossa alma. É obcecado pela sexualidade mundana, olhando para todos como se fossem parceiros em potencial, sem intencionar a relação como uma experiência de cunho espiritual. Simplesmente, quer prazer. Não consegue sentir felicidade, caso não possua parceiro sexual. Em carências de relação, torna-se irritadiço e mal-humorado”, explica.

Quando a alma está presente na relação, o sexo não é mais a satisfação de nossas descargas hormonais, mas um ato puro e legítimo do verdadeiro amor. “O sentimento amoroso deve ser partilhado entre o casal, de uma maneira muito lenta e terna, em que os parceiros funde-se em um só sentimento. A alma coloca em primeiro lugar a outra pessoa e quer partilhar esse amor o maior tempo possível. Nada se espera em troca e tudo se ganha”, complementa Maria Cristina. Nossos sentidos (tato, visão, paladar, audição) se aguçam e nos tornamos muito mais sensíveis ao delicado prazer.

“Aprendemos há muito tempo com Wilhelm Reich (psiquiatra e psicanalista austríaco-americano) que o organismo exige do casal uma energia total. Essa entrega, de fato, transcende a vontade própria. É uma situação em que a pessoa está implicada em plenitude”, diz o psicólogo Hugo Ramon Oddone, gestalt-terapeuta. Três mil anos de cultura ocidental – ou dito de outra forma – cultura antropocêntrica e patriarcal, focalizou a parceria sexual só no parceiro homem. A mulher, neste tempo interminável, sempre foi um mero complemento, um instrumento de prazer, um objeto descartável, uma parideira. Há um bom tempo vemos a mulher rebelando-se abertamente, juntamente com os homens mais esclarecidos, e propondo uma cultura mais horizontal e inclusiva em relação àquela vertical, imutável, dos homens. “Esta nova cultura caracteriza-se pela tomada de consciência em todos os sistemas sociais e de ordem ecológica das pessoas. Obviamente, tudo – em sã consciência – torna-se mais saudável e portador de vida”, complementa.

Esta nova consciência – ressalta Oddone – pauta-se pelo amor que influencia para a gratuidade dessa energia, para a lealdade, para a inclusão, para a cooperação, para a fidelidade dos vínculos e a necessária comunhão com a natureza. Diferente dos vínculos estabelecidos pelas relações baseadas somente na energia sexual que são exclusivistas, possessivas e promovem a exclusão, desenvolvendo grande tensão, agressividade quase sempre violenta e a competição estressante e insatisfatória. Esse tipo de vínculo é baseado na conscientização das estruturas e das dinâmicas com que cada pessoa – feito dote – se apresenta conjugalmente. “E o velho e grande segredo para que esse tipo de vínculo (ou conjugalidade) se desenvolva é o diálogo. Sem medos, sem travas na língua, diálogo corajoso, expressando o que precisa ser falado, conferindo verbalmente as mensagens que chegam (sempre em maior quantidade e qualidade) pelas vias não verbais. Isso, juntamente com o magnetismo dos corpos que se conjugam, traz ao casal a tão sonhada comunhão”, diz.

Esta situação há de flexibilizar o vínculo e, assim, possibilitar o nascimento e o constante renascimento da relação, enfim, seu arejamento, “e também, acredito eu, possibilitar-nos o retorno ao paraíso perdido”, arrisca o psicólogo.

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 10/06/2014
Reeditado em 10/06/2014
Código do texto: T4840307
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