Físico Ideal

No século passado, os avanços na área médica contribuíram para a reestruturação alimentar do ser humano, resultando no emagrecimento do padrão físico da nossa espécie. No entanto, o que no iníco era uma busca saudável de atingir esse novo padrão de beleza, tornou-se escravidão estética.

A cada dia nos deparamos com todo tipo de anúncio, muitos deles com imagens de mulheres magras, de corpo definido e sem nenhuma marca "indevida". Mas o que querem nos dizer essas imagens? Por que nunca encontramos anúncios com modelos "gordinhas"? Já diziam Adorno e Horkheimer "A indústria cultural vende mercadorias, mas, mais do que isso vende imagens do mundo e faz propaganda desse mundo tal como é, para que assim permaneça".

Hoje, a busca de atingir o "físico ideal" é absurda. Não admira os mercados mais crescentes serem do ramo da cirurgia plástica e o tecnológico: segundo pesquisa da revista VEJA, "90% das mulheres e 60% dos homens se confessam tão aborrecidos com o rosto ou o corpo que não hesitariam em recorrer a uma cirurgia embelezadora".

A verdade é que a palavra "gordo", definida pelo Aurélio como "que tem tecido adiposo desenvolvido", utilizada tão erroniamente pela sociedade atual, deve ser mencionada com muita precaução: o simples ato de dizê-la a algumas pessoas resulta, por vezes, em regimes desesperadores e técnicas absurdas para emagrecer - e já não podemos deixar passar desmaios e vômitos.

* Texto produzido para uma atividade escolar... A professora me deu excelente, só por isso está aqui!!!! hauhauhau ;) *

Emanuele Valente
Enviado por Emanuele Valente em 06/10/2008
Reeditado em 06/10/2008
Código do texto: T1214461
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