A poesia como necessidade humana

A poesia se constrói no ato da necessidade humana. A necessidade de expressar o que vive intrínseco, ou seja, o que vive profundamente em nós, em nosso ser. O ato de escrever poesia oferece ao autor e leitor uma troca de experiências vividas, uma intercomunicação sentimental. O autor expressa em suas poesias um jogo de experiências, de visões, de conceitos e principalmente de “loucuras” (devaneios).O poeta se diverte escrevendo... Ele brinca, ele chora, se angustia, se deprime... No entanto o verdadeiro poeta vive várias vidas sem porém perder a identidade: SER "OUTRO" SEM DEIXAR DE SER "EU".

Para o poeta escrever exige o ato de criar, ler e padecer: "Nós não só padecemos quando escrevemos, como padecemos também quando lemos e vivemos outras histórias de outras vidas passadas, pois a leitura nos dar esse privilégio grandioso". O grande ovo de Colombo em escrever, é que não só colocamos os nossos desejos, nossos sonhos, nossas visões... Mas despejamos todas as nossas “verdades”, todos os nossos anseios, tudo o que há de bom e de ruim para fora... Escrevemos para exorcizarmos! Derramamos todos os conceitos/princípios morais éticos e não ético e não morais. Derramamos todos os ódios dos nossos corpos, excretamos todas as censuras classicistas.

Enfim, ponhamos para fora todos os códigos lingüísticos que vestidos de segredos e mistérios fecundam na imensa caixa de pandora: Nossas vidas!

Grégori Augustus Reis
Enviado por Grégori Augustus Reis em 04/04/2009
Reeditado em 11/09/2010
Código do texto: T1522314
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