CAMINHO DOS ERROS E CRIME

(Mensagem escrita por Urquiza Alvim - dirigida ao Presidente da OAB - em Brasília - sugerindo uma tomada de posição. O Conselho da OAB encontra-se. Vamos aguardar).

MEU CARO PRESIDENTE CEZAR BRITO:

Pax et saluten.

Eu sempre acreditei em Deus e nunca o vi pessoalmente. O meu Deus está dentro do meu coração. Somente eu sei como ele é e não preciso provar nada. Minhas ações, atitudes,comportamento, são as provas de meu Deus. Sexta-feira última, numa reunião do Rotary BH-Leste - o companheiro - Luciano Gontijo - discorria ou fazia o protocolo e anunciava a comemoração de datas e acontecimentos importantes no calendário da semana, entre aqueles - O dia 11 de agosto - criação dos cursos jurídicos no Brasil - também o Dia do Advogado - do magistrado - da ética e da lei, fiz uma colocação de que no Brasil ninguém mais respeita a lei e estamos saindo do primado da espiritualidade e voltando ao primado da animalidade - estamos, cada vez mais, distanciando de Deus. Com isso não quiz dizer que eu não acredito na Lei e na Justiça, a final, formei-me e luto para reluzir a verdadeira Justiça. Prezado Presidente, aprendi quando estudante de direito e dele guardo ternas recordações e serviu-me de "luzeiro" comportamental de vida cristã até hoje. "Até quando, Deus, vou pedir socorro sem que me escutes? Até quando chamarei a ti: “Violência!” sem que tu me tragas a salvação? Por que me fazes ver o crime e contemplar a injustiça? Opressão, corrupção e violência estão à minha frente; surgem processos e levantam-se rixas. Por isso, a lei perde a força e o direito nunca aparece! O ímpio cerca o justo e o direito aparece distorcido. Basta contemplar e dizer: "O Senado Federal" virou o "lixão do Brasil", com o apôio e complascência do Chefe do Executivo Federal. Estão roubando as esperanças dos mais jovens, minando e degradando a frágil e claudicante democracia brasileira, matando, dia a dia, os sonhos e esperanças de muitos jovens criados dentro da ordem e disciplina. Este não é o país que almejamos para os nossos descendentes. Cada um de nós no recôndito de seu silêncio deve meditar e agir, não com bravatas ou insufluando o próximo a tomar uma decisão radical contrária a tudo que está ai, mas, levando a cada cidadão, irmão ou companheiro, a meditar e refletir no sentido de contribuir para transformar as mazelas ocorridas, melhorando e corrigindo, primeiro, a sí próprio com reflexo para a coletividade ou sociedade, como um todo.

Urquiza Alvim - Magistrado Jubilado em Minas Gerais.

URQUIZA ALVIM
Enviado por URQUIZA ALVIM em 15/08/2009
Reeditado em 17/08/2009
Código do texto: T1755376
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